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De pai para filho: quais problemas bucais são hereditários?

Além de cardiopatias, tumores e doenças neurodegenerativas, alguns problemas bucais também se incluem nessa categoria

7 jan 2021 - 10h00
Foto: Pexels

Nem toda herança pode ser considerada valiosa, principalmente as genéticas! Além de cardiopatias, tumores e doenças neurodegenerativas, alguns problemas bucais também se incluem nessa categoria.

Entre os problemas bucais que podem ser herdados estão o tom escuro da dentição, que podem ter origem no pai ou da mãe.  Neste caso, o esmalte e a dentina – tecido que cobre a poupa do dente – são gerados com um tom mais amarelado desde o nascimento do indivíduo. Então os dentes de leite já carregam essa informação em seu gene e acabam sendo mais frágeis que o comum. Pessoas de pele branca têm maior propensão ao problema.

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A halitose em si, aquele cheiro ruim que algumas pessoas exalam da boca, não é hereditária, mas algumas doenças que causam esse problema são. Ou seja, se a mãe tem uma doença que tem como sintoma o mau cheiro na boca, o filho também pode desenvolver as duas coisas.

Apesar de comum, a agenesia é desconhecida pela maioria das pessoas. A anomalia dentária não é considerada uma doença, já que é caracterizada pela ausência de um ou mais dentes na arcada.

A teoria mais aceita para explicar a agenesia dentária é a alteração na expressão de genes específicos, sendo o MSX1, AXIN2 e PAX9 os mais estudados. Além das causas genéticas, existem fatores ambientais que podem estar ligados à agenesia. Infecções como rubéola e sífilis, diferentes tipos de traumatismos, uso de substâncias químicas ou drogas, quimioterapia e radioterapia são alguns desses fatores.

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