Sepse: entenda a doença que levou Stenio Garcia ao hospital

Ator de 91 anos está internado com quadro de septicemia aguda

2 jul 2023 - 13h02
Stenio Garcia está internado no Rio de Janeiro
Stenio Garcia está internado no Rio de Janeiro
Foto: Raphael Dias/TV Globo

O ator Stenio Garcia foi internado na noite deste sábado, 1º de julho, em um hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com o jornal O Globo, o motivo da internação do ator é um quadro de septicemia aguda, infecção generalizada no sangue causada por bactéria.

Ainda de acordo com o jornal, apesar de sentir fortes dores nas pernas e no quadril, o ator está consciente e respira normalmente e espontaneamente. Stenio está sendo tratado com antibióticos e passará por uma bateria de exames.

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O que é septicemia?

Hoje, mais conhecida como sepse, a doença que atingiu o artista pode ser definida como um conjunto de manifestações graves que ocorrem em todo o corpo a partir de uma infecção. 

Isso significa que a infecção pode até estar localizada em um órgão, mas a inflamação provocada por ela alcança todo o organismo, o que pode comprometer o funcionamento de vários órgãos. Em casos mais graves, pode chegar a disfunção ou mesmo a falência de múltiplos órgãos, como explica o Ministério da Saúde.

Stenio Garcia, como já tem 91 anos, tem até mais chances de sofrer com o problema. Segundo o órgão do governo, alguns dos grupos com mais risco de passar pela infecção são bebês prematuros; idosos com mais de 65 anos; pessoas com Aids, que fizeram quimioterapia ou usaram medicamentos que afetam as defesas do organismo.

Quais os sintomas da sepse?

A doença não possui sintomas específicos, mas deve servir de alerta para quem passa por uma infecção e apresenta quadro de febre; taquicardia; taquipnéia, nome técnico para a respiração acelerada; tontura; pressão baixa; falta de ar; sonolência excessiva; e confusão.

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Qual o tratamento para sepse?

Doença grave, a sepse mata 11 milhões de pessoas por ano, segundo um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil, de acordo com a Fiocruz, são cerca de 240 mil vítimas fatais anualmente.

Tamanha gravidade explica por que as primeiras horas do tratamento são tão importantes. O Ministério da Saúde aponta que os pacientes devem ser tratados com antibiótico rapidamente, enquanto culturas de sangue devem ser colhidas para identificar o agente causador da doença.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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