Setembro Amarelo: especialista explica sinais de alerta e conscientização sobre saúde mental

Setembro se destaca como o mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e à prevenção do suicídio, com a campanha Setembro Amarelo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de transtorno mental. O Brasil lidera o ranking de casos de depressão […]

13 set 2024 - 21h11

Setembro se destaca como o mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental e à prevenção do suicídio, com a campanha Setembro Amarelo.

O Brasil lidera o ranking de casos de depressão e ansiedade na América Latina
O Brasil lidera o ranking de casos de depressão e ansiedade na América Latina
Foto: Revista Malu

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de transtorno mental. O Brasil lidera o ranking de casos de depressão e ansiedade na América Latina.

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Novos casos de depressão

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), houve aumento de 90% nos casos de depressão entre março e abril de 2023.

Já os episódios de crises de ansiedade e sintomas de estresse agudo quase dobraram no mesmo período.

Segundo Guilherme Cavalcanti, psicólogo da Segmedic, uma campanha que fale sobre o aumento dos transtornos mentais é importante.

"Viabiliza a promoção à saúde mental, levando informações, quebrando estigmas, criando espaços para que a sociedade perceba que saúde mental é um assunto importante e que precisa ser levado a sério", afirma.

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Depressão: os sinais que pedem atenção

O especialista explica que diversos sinais de alerta podem indicar que alguém está lidando com problemas emocionais, como alterações no comportamento, isolamento social e pensamentos negativos.

"Porém, sabemos que há também pessoas que disfarçam esses sinais e não demonstram que estão enfrentando dificuldades. Geralmente, a desesperança diante da vida, a falta de sentido, o desamparo são os fatores de riscos mais comuns que podem levar uma pessoa ao suicídio", diz.

"Normalmente, a pessoa fica muito apática, se isola, o humor fica alterado, o discurso fica versando muito sobre a vida não ter mais sentido, ela deixa de fazer atividades, tarefas que antes considerava prazerosas, aumenta o uso de álcool e/ou outras drogas etc. Os sinais ficam muito próximos aos de depressão. Por isso, esta doença também é um tema central nas discussões durante o Setembro Amarelo", comenta Guilherme.

Peça ajuda

Para quem precisa de ajuda imediata em caso de crise, existem recursos importantes disponíveis, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza um trabalho essencial na prevenção ao suicídio.

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O CVV está disponível 24 horas por dia e pode ser acessado por telefone ou chat. "Outra opção são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que também são ótimos recursos nesses casos. Na verdade, todos os serviços de saúde mental disponíveis na região onde a pessoa mora podem oferecer suporte adequado", finaliza o psicólogo.

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