Casais que fazem sexo com frequência têm mais filhos homens

Levantamento de site lista informações sobre fertilidade e métodos contraceptivos e conclui que, em períodos de estresse, nascem mais meninas

1 abr 2015 - 10h14
(atualizado às 10h40)

O site inglês Daily Mail listou uma série de pesquisas sobre fertilidade e chegou a algumas conclusões interessantes sobre filhos e métodos contraceptivos. Entre eles, a de que quanto mais sexo o casal faz, mais chances de ter um filho homem. Enquanto, quanto maior o estresse no período da concepção, mais probabilidade de vir uma menina. Confira outros dados:

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Bebês gerados no pico do período fértil feminino têm mais chance de serem meninos
Bebês gerados no pico do período fértil feminino têm mais chance de serem meninos
Foto: iStock

1) Sim, filhos depois dos 35 anos

Por mais que atualmente tenhamos muitos estudos, as informações básicas que guiam os especialistas quando o assunto é fertilidade são de 300 anos atrás. Antes da Revolução Francesa, um levantamento concluiu que a taxa de fertilidade feminina caía drasticamente após os 35 anos, isso porque em 1700, as mulheres já tinham tido, em média, cinco filhos com essa idade. Muitas sofriam com problemas no último parto e evitavam sexo para que a família não continuasse aumentando. Obviamente, essa realidade tem muito pouco a ver com a vida de hoje, por isso as mulheres com mais de 35 anos que quiserem ter filhos, apesar de demandar mais cuidados, não precisam se assustar com estas informações ultrapassadas. 

Por isso, uma pesquisa atual do Natural Family Planning Centres, na Inglaterra, concluiu que, entre 782 casais que faziam sexo duas vezes por semana, 82% deles formados por mulheres entre 35 e 39 anos concebiam um filho no primeiro ano. Com a mesma rotina, no ano seguinte, a probabilidade de engravidar era de 90%. Em relação a mulheres entre 19 e 26 anos, a taxa do primeiro ano é de 92% e, no segundo ano, de 98%. 

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2) Sexo sim, filhos não!

Atualmente, em 99,9% das vezes o sexo é feito por prazer e sem o intuito de gerar um filho, realidade de longe muito diferente daquela de 1700. Por isso, os métodos contraceptivos são aliados dos casais neste sentido. Uma pesquisa do sistema de saúde inglês concluiu que 82% das mulheres entre 16 e 54 são sexualmente ativas e 83% delas usam como métodos contraceptivos camisinha, pílula anticoncepcional, implantes e injeções. Além disso, 7% interrompem a ejaculação e 3% fazem "tabelinha".

3) O poder dos contraceptivos

Segundo a matéria, 80% das mulheres sexualmente ativas usam camisinha aliada a outro método contraceptivo, mas ainda assim a taxa de gravidez indesejável é considerável. Como é possível? Segundo os próprios fabricantes de preservativos, 2% dos produtos podem falhar mesmo quando usados de forma perfeita. E, entre os casais que fazem uso incorreto, esta taxa sobe para 18%, segundo um estudo norte-americano feito com mais de 7 mil mulheres em 2002.

Entre os usuários da pílula, o risco de gravidez é de 0,3%. Para as mulheres que usam de maneira errada, sobe para 9%. 

Entre os usuários do método do coito interrompido, a taxa de gravidez indesejada é de 4%. Mas, para quem às vezes vacila na técnica, o número sobe para 22%.

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Especialistas dizem que meninas são mais fortes durante a gravidez, por isso o número de aborto de bebês do sexo masculino é maior durante períodos de estresse
Foto: iStock

4) Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte chegou às fármacias no ano 2000 e, uma década depois, o sistema de saúde da Inglaterra concluiu que 7% das mulheres sexualmente ativas haviam feito uso no ano anterior, das quais 20% com idades entre 16 e 24 anos.

5) Mais meninos nas maternidades

No Reino Unido, nasceram quase 20 mil meninos a mais que meninas em 2012, uma taxa de cinco garotos a mais para cada grupo de 100 garotas. No entanto, na fase adulta essa diferença é menor porque os homens são comprovadamente o sexo frágil na primeiro idade, já que eles têm 50% mais chance de morrer antes de um ano de idade. Em média, eles tendem a viver quatro anos menos que as mulheres. 

6) Quanto mais sexo, maior a chance de ter menino

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Estudos antigos mostram que o número de nascimentos de meninos aumentava consideravelmente após períodos de guerra e, segundo especialistas, isso tem uma razão: gerar uma criança no início do pico fértil da mulher aumenta as chances de ser um menino. Logo, com os homens de volta para casa e a vida mais tranquila, os casais podiam fazer sexo com mais frequência e, obviamente, aumentavam a chance de conceber uma criança no início do ciclo fértil feminino. Para entender melhor, o sexo da criança pode variar de acordo com as taxas hormonais dos pais e o pico de fertilidade da mulher é de dois dias antes da ovulação e, com mais sexo, mais chances de gerar um filho neste período.

7) Mais estresse, mais filhas mulheres

Enquanto isso, mais mulheres nascem em período de longas guerras, crises econômicas, desastres naturais e estresse entre o casal. O motivo é que as mulheres são mais fortes no útero nestas fases e têm menos chances de sofrerem aborto. Uma pesquisa feita na Califórnia entre 1989 e 2001, concluiu que as taxas de aborto de fetos do sexo masculino eram bem maiores em épocas de recessão econômica e crises de desemprego. Aliado a isso, em épocas turbulentas o apetite sexual diminui e, quanto menos sexo, menos chances de conceber uma criança no início do ciclo fértil feminino (como explicado no item acima).

8) Quanto sexo as pessoas têm feito?

Se mais sexo teoricamente gera mais meninos e, menos sexo, mais mulheres, então é possível fazer uma conta para saber quanto sexo as pessoas têm feito. Segundo o site inglês Daily Mail, em 1900, havia uma média geral de 103 meninos para cada grupo de 100 meninas. Em 1944, havia 106 garotos para cada 100 garotas. A diferença, apesar de pequena, mostra que na virada do século as pessoas faziam menos sexo e que a taxa melhorou para a geração que teve filhos na década de 1940.

Fonte: Terra
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