Dores no peito, pescoço, braços, costas e estômago em conjunto com um mal-estar generalizado, sudorese, náuseas e vômitos, que duram de 10 a 20 minutos, podem ser sintomas de infarto agudo do coração.
Mas, quando esses sinais aparecem, geralmente, o quadro já evoluiu para um estágio mais grave. Portanto, também é importante ter atenção com outros sintomas de infarto, já que o aparecimento do problema pode ser indicado por meio da pressão arterial elevada, glicemia alta, colesterol alto, sobrepeso e obesidade.
"Em caso de infarto, apenas o médico pode agir e o recomendado é levar o paciente imediatamente a um serviço de emergência, mas qualquer pessoa pode iniciar massagem cardíaca até o socorro chegar", explica a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular.
Os fatores de risco para as doenças cardiovasculares costumam ser: dieta inadequada, sedentarismo, uso de tabaco e excesso de bebidas alcoólicas. Manter esses hábitos ruins elevam o risco de ter de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, insuficiência cardíaca e outras complicações. Desse modo, para evitar um possível infarto em algum momento da vida, é fundamental evitar essas condutas.
Além disso, o ideal é fazer exames de rotina como o de sangue, eletrocardiograma e, antes de começar qualquer atividade física, realizar uma avaliação médica. O cardiologista, Dr. Vitor Loures, esclarece que a maioria dos indivíduos que chegam aos prontos-socorros com dor no peito têm doença nas artérias do coração e não sabem.
Assim, o controle dos fatores de risco tradicionais, como pressão alta, colesterol alto e obesidade, também devem ser bem rigorosos nas crianças e adolescentes. Afinal, nessa época algumas lesões já podem se manifestar e evoluir nas artérias do coração durante a fase adulta.
"A prática de atividade física, junto com uma alimentação saudável, isto é, deixar alimentos gordurosos de lado e açucares, são hábitos essenciais para prevenir o infarto" finaliza a Dra. Hajj.
Fontes: Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular e Dr. Vitor Loures, cardiologista.