O Brasil é o país mais ansioso do mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, apenas em território nacional, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de ansiedade. O problema tem várias caras e também vários nomes: aflição, angústia, perturbação do espírito por conta da incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc. No entanto, quando os sintomas passam a prejudicar nossa rotina e bem-estar mental, provavelmente a ansiedade se tornou uma patologia.
O Ministério da Saúde define a ansiedade como um recurso importante e funcional para o organismo humano, pois é responsável pela adaptação em casos desconhecidos, além de alertar o corpo e a mente em momentos de perigo. Porém, ela se torna um transtorno quando se manifesta de modo exagerado e persistente, atrapalhando diferentes áreas da vida.
Sintomas da ansiedade
Conforme o ministério, os sintomas da ansiedade aparecem como:
- Preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar);
- Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;
- Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho;
- Medo extremo de algum objeto ou situação em particular;
- Medo exagerado de ser humilhado publicamente;
- Falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade;
- Pavor depois de uma situação muito difícil.
Diferentes tipos e formas de tratar
O transtorno de ansiedade não segue um padrão. O distúrbio pode apresentar diferentes formas, o que requer tratamentos individualizados. "A ansiedade pode se apresentar de muitos modos distintos. Alguns tipos apresentam características mais físicas, enquanto outros são mais relacionados a preocupações mentais. E há os que se manifestem somente em situações específicas", explica a psicóloga Regiane Galanti, no livro Ansiedade Não é Frescura.
Algumas técnicas podem ajudar a diminuir a ansiedade, como a prática de exercícios físicos ou permanecer um tempo desconectado, por exemplo. No entanto, o fundamental é tratar o problema com ajuda profissional, fazendo acompanhamento psicológico. Isso porque só o especialista poderá encontrar caminhos alternativos e eficientes para que a pessoa lide melhor com o distúrbio, promovendo mais qualidade de vida.