SÃO PAULO - O governo do Estado de São Paulo contabilizou 1.037 mortes pelo novo coronavírus em balanço publicado nesta segunda-feira, 20. São 22 casos a mais do que o divulgado no domingo, 19. O total de testes positivos para a doença chegou a 14.580. No Estado, nesta segunda, há 6.032 pessoas internadas em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com os sintomas da doença, entre casos confirmados e suspeitos.
Segundo o governo, nos últimos 20 dias, o total de infectados foi multiplicado por cinco. Em 1º de abril, São Paulo registrava 2.891 casos confirmados para doença, ante os atuais quase 14,6 mil. Já o número de mortos aumentou seis vezes no mesmo período. No primeiro dia deste mês, eram 164 mortes confirmadas.
Até a sexta-feira, havia mais de 7 mil testes na fila de espera para análise na rede pública coordenada pelo Insituto Butantan. No sábado, uma carga de 525 testes vindos da Coreia do Sul chegou ao Estado, para tentar reduzir a fila.
"Entre as vítimas fatais, estão 614 homens e 423 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 78,2% das mortes", informa, por nota, a Secretaria Estadual da Saúde. 272 vítimas tinham entre 70 e 79 anos e 231 tinham entre 60 e 69.
"Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (120 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (60), 30 a 39 (35), 20 a 29 (8) e 10 a 19 (3)", ainda segundo o governo do Estado.
Ainda de acordo com o governo, "os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (61,8% dos óbitos), diabetes mellitus (42,9%), pneumopatia (14,5%), doença neurológica (11,9%) e doença renal (10,7%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e doença hepática".