Tabagismo é doença e precisa de tratamento, diz especialista

Segundo o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, o tabagismo é uma doença crônica

5 jun 2024 - 06h20
Resumo
Segundo o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina e está associada ao câncer de pulmão, o qual leva a óbito milhões de pessoas no mundo.
Foto: Freepik

De acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas de consumo de tabaco caíram em 150 países e, desde 2010, o Brasil apontou redução relativa de 35% e é um dos líderes na redução do tabagismo.

 Segundo o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do Hospital Santa Casa de Mauá, o tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina e está associada ao câncer de pulmão, o qual leva a óbito milhões de pessoas no mundo. Parar de fumar não é tarefa fácil, porém é possível e, caso, o paciente não consiga sozinho, é importante procurar ajuda médica.

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 “O tabagismo é uma doença e precisa ser tratada como tal, com tratamento fisiológico e psicológico, mudanças de hábitos e muita força de vontade. Abandonar o tabagismo de uma vez é difícil e nem é recomendado. No entanto, essa decisão só trará benefícios, já que a fumaça do tabaco contém milhares de substâncias tóxicas”, explica o pneumologista.

Entre os benefícios estão a normalidade da pressão arterial e frequência cardíaca, aumento do oxigênio no organismo, melhora da respiração e do funcionamento dos pulmões, do olfato e do paladar, previne doenças como o câncer de pulmão, as doenças cardiovasculares, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a pneumonia, a úlcera do aparelho digestivo, a osteoporose, a catarata, a impotência sexual no homem, a infertilidade na mulher e a menopausa precoce, complicações na gravidez e o comprometimento das defesas do organismo aumentando o risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. A pele também fica menos oleosa e envelhecida.

 O tabaco ainda prejudica as pessoas próximas, pois o passivo pode sofrer com doenças imediatas ou a longo prazo, já que as chances de doença cardíaca aumentam em 25%. Há ainda a redução da capacidade funcional respiratória, infecções respiratórias em crianças e, nas grávidas, prejudica o crescimento do feto e aumenta o risco de complicações, parto prematuro e baixo peso ao nascer. 

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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