O Brasil reveza com os Estados Unidos o pódio de país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. E entre todos os procedimentos, o número 1 por aqui é a lipoaspiração, seguido das cirurgias nas mamas, seja para reduzir, elevar ou aumentar, além da ginecomastia para os homens.
O explante de silicone, ou seja, a retirada da prótese, é uma tendência entre as mulheres que buscam por uma vida mais natural, só que junto com a prótese também vão embora o volume, a firmeza, o formato e a aparência natural dos seios.
Para quem se encontra neste momento de vida, seja por necessidade, problemas de saúde ou pela mudança nos padrões estéticos, uma opção para manter o volume é a chamada lipoenxertia na mama, que nada mais é que a combinação dos 2 procedimentos, a retirada de gordura de áreas indesejadas e transferência para a mama.
O cirurgião plástico Ícaro Samuel explica como funciona: “A queda das mamas ocorre por diversos motivos como o envelhecimento, a gravidez, a amamentação, oscilações de peso e até hereditariedade. Para correção de tudo isso existe a mastopexia, uma cirurgia que tem o objetivo de levantar, mexer no formato ou ainda remover pele, só que nesse caso, a gente faz o preenchimento com a técnica chamada de lipoenxertia, ou seja, nós retiramos gordura de outra parte do corpo, como o abdômen, por exemplo, e colocamos na mama. Essa é uma ótima opção para quem deseja mais volume, mas não quer implantar a prótese de silicone ou para quem não quer mais a prótese porque dá para fazer a substituição também do silicone pela gordura”.
Gordura absorvida pelo organismo
Ainda segundo o especialista, cerca de 30% da gordura enxertada é absorvida pelo organismo, então é importante manter o ganho de massa muscular após o procedimento para que o resultado seja mantido. Embora seja uma excelente opção para quem está decidida a retirar o implante, o cirurgião alerta que o resultado não fica igual.
“Um colo marcado, uma mama mais durinha, só a prótese dá esse efeito, então é muito importante que a paciente tenha ciência antes de fazer o procedimento, se for a primeira vez e ainda mais na substituição, que é o caso daquela paciente que já está acostumada com o que o silicone proporciona”, alerta.
No pós-operatório, os cuidados devem ser seguidos rigorosamente para se obter melhor resultado. O principal deles é evitar esforço físico nos primeiros dias por causa da cicatrização da pele e das camadas internas. O repouso mínimo indicado é de 15 dias, em torno de 21 dias, as pacientes estão liberadas para retomar suas atividades normais.
“Lembrando sempre que o pós-operatório é um dos momentos mais importantes da cirurgia, o sucesso dela depende muito disso e do esforço de cada paciente”, completa o médico.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.