Quando o assunto é pele, beleza e saúde é sinônimo de hidratação. Mas, em tempos de baixa umidade do ar e altos índices de poluição é mais difícil mantê-la hidratada e combater a agressão dos radicais livres (moléculas que danificam as células saudáveis do corpo e estão relacionadas ao envelhecimento).
As mudanças climáticas podem afetar a saúde da pele de diversas formas e esses efeitos podem ser sentidos diretamente na sensibilidade, hidratação e capacidade de renovação celular. De lábios rachados até rosto com ressecamento intenso, esses sintomas são comuns durante esse período de tempo seco.
“Vermelhidão e coceira são sintomas de dermatite e acontecem devido ao ressecamento excessivo. No tempo seco, as impurezas presentes no ar podem gerar esse problema. Além disso, o organismo desidratado diminui a camada de gordura da pele, que funciona como uma barreira contra agentes externos”, explica Maria Paula Del Nero, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A médica explica que doenças como a dermatite atópica e a psoríase também podem piorar, levando muitos pacientes aos consultórios dermatológicos com exacerbação das lesões. Tomar líquido e usar cremes hidratantes ajudam a evitar esses problemas, pois essas medidas favorecem a retenção de água. Reduzir a temperatura do chuveiro também ajuda!
A dermatologista lista 6 medidas práticas para passar pelo período de estiagem sem prejudicar a saúde da pele:
- Evite banhos quentes e demorados;
- Use sabonetes líquidos com hidratante no banho;
- Ingerir no mínimo 2 litros de água por dia;
- Use cremes a base de ácido hialurônico;
- Aplique cremes hidratantes após o banho no corpo todo;
- Ingerir cápsulas de ácido hialurônico e ômega 3 com indicação médica.
(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.