Tratamentos para a pele e combate às células zumbis: 4 tendências em alta

Novas formas nutricosméticas que melhorem a adesão do paciente com ativos orais clássicos

20 nov 2024 - 06h50
Resumo
Tendências científicas de cuidados com a pele estão em alta, como exossomas na comunicação celular e combate às células zumbis.
Tratamentos para a pele e combate às células zumbis: 4 tendências em alta
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Quando o assunto é tratamento da pele, muitas trends aparecem na internet, em vídeos do TikTok e Instagram, mas são logo descartadas. Em contrapartida, existem tendências que têm alto cunho científico e provêm de estudos apresentados em eventos de dermatologia e beleza. 

“Existem temas que são cada vez mais explorados nos congressos internacionais, dentre eles a senescência celular, quando as células param de se dividir para entrar no estágio de morte programada. Mas esse processo natural tem efeitos colaterais, na medida em que essas células secretam substâncias que causam inflamação. Esse é um assunto que vem sendo muito debatido para a apresentação de estratégias para minimizar, gerenciar e tratar essa questão”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos, que esteve nos congressos da Academia Americana de Dermatologia e no Mundial de Dermatologia de Singapura. 

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Conheça as cinco principais tendências nos cuidados com a pele que estarão presente em lançamentos cosméticos e tratamentos.

Exossomas na comunicação celular

O nome é difícil, mas eles são a bola da vez: os exossomas são cada vez mais discutidos nos congressos. Eles são um subconjunto de vesículas extracelulares liberadas como parte da fisiologia normal. 

“Essas estruturas carregam uma carga biológica ativa como proteínas, lipídeos e material genético e são um novo parâmetro de comunicação intercelular. Com isso, o organismo consegue fazer proliferação celular e sinalizar para criação de novos vasos ou colágeno, por exemplo. No Brasil, já temos ativos ‘exossomas-like’, que tem ação similar, baseada na comunicação célula a célula. O SWT-7, ativo que promove o aumento na produção de fatores de crescimento de queratinócitos por células derivadas do tecido adiposo, tem um exclusivo mecanismo de comunicação célula a célula que ajuda a preencher rugas”, diz Patrícia França.

Combate às células zumbis

A senescência celular compreende o momento em que as células, devido à idade e fatores como estilo de vida e agressores ambientais, perdem a capacidade de se dividir, secretando substâncias que promovem inflamação e danificam células vizinhas. 

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“Elas agem como verdadeiros zumbis de séries de ficção, criando um cenário apocalíptico ao inflamar e danificar as células saudáveis. Isso leva a um processo de aceleração do envelhecimento e ao surgimento de patologias cutâneas”, explica a farmacêutica Patrícia França. 

Com base nos novos estudos sobre o tema, já há um antídoto para o problema: o ativo tópico Scutaline. “Ele evita a propagação das células-zumbis, diminuindo a inflamação, a produção de radicais livres e a degradação das fibras de colágeno e elastina. Assim, o produto retarda e previne os sinais do envelhecimento”, explica a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gerente técnica da Biotec Dermocosméticos. 

Nas farmácias de manipulação, o produto pode ser encontrado em forma de lenços micelares de limpeza, quando associado ao Polymol PGCC, que é capaz de formar micelas que atraem as sujidades da pele para promover uma limpeza suave e efetiva ao mesmo tempo em que proporciona conforto devido a sua ação emoliente, ou então na forma de cremes e séruns de tratamento. 

“Para combater as células zumbis, ainda podemos associar nutracêuticos como Desmovit e FC Oral. O primeiro se faz importante, pois irá fornecer SOD, Catalase e Glutationa, as principais enzimas antioxidantes do nosso sistema de defesa enzimático minimizando o impacto dos radicais livres e melhorando a resposta contra a inflamação. E pela ação anti-inflamatória, FC Oral se faz importante por ser composto por fosfolipídeo de origem marinha rico em ácidos graxos poli-insaturados (PUFA) ômega 3 (DHA e EPA), Astaxantina e vitamina E, que irão atuar diminuindo o processo inflamatório”, diz Patrícia.

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Freio ao encurtamento dos telômeros

Estruturas presentes nas células e consideradas a chave da prevenção ao envelhecimento, os telômeros têm como principal função proteger o material genético que o cromossomo transporta. 

“Na medida em que nossas células se dividem para se multiplicar e para regenerar os tecidos e órgãos do corpo, a longitude dos telômeros vai se reduzindo e, com o passar do tempo, eles vão ficando cada vez mais curtos e isto está relacionado com o envelhecimento e à maior exposição a doenças”, diz a farmacêutica Maria Eugênia. 

Uma estratégia para combater o problema é o uso de ativos como Telodormin, ativo extraído dos bulbos dormentes da planta Narcissus. “Ele é capaz de modular a proliferação dos fibroblastos senescentes para desacelerar o encurtamento dos telômeros, o que está diretamente relacionado ao processo de envelhecimento. Telodormin preserva a saúde e a jovialidade da pele, melhorando a elasticidade do tecido cutâneo e reduzindo visivelmente a aparência de rugas e linhas finas”, argumenta a Patrícia França.

Cuidado com o microbioma

Patrícia explica que o microbioma cutâneo é um ecossistema composto por bactérias, fungos, ácaros e vírus, altamente diversificado, com variação intraindividual e conforme o seu habitat. “Um mesmo indivíduo pode apresentar microambientes diferentes conforme a temperatura, umidade, pH, conteúdo de sebo e exposição à radiação UV, ou seja, fatores que promovem diferenças entre a população microbiana. Estratégias que conferem um bom equilíbrio intestinal como a utilização de pré e probióticos, imunomoduladores e outros compostos são bem-vindas, à medida que, ao desempenharem seu papel na saúde intestinal, refletem positivamente no equilíbrio da saúde cutânea”, afirma Patrícia. 

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Além dos probióticos orais e tópicos, Patrícia recomenda a levedura Betamune SC 70 para contribuir no tratamento da disbiose intestinal, que tem forte conectividade com a acne e disfunções da barreira cutânea.

Novas formas nutricosméticas

Além do clássico tratamento oral com cápsulas, comprimidos e gomas, surgem no mercado novas formas de manipulação, que facilitam a adesão ao tratamento. Omelete, pirulito, chocolate e até café entram no páreo para tratar a pele. 

“A omelete de claras instantânea, por exemplo, é uma mistura em pó que permite o preparo de uma omelete de claras de maneira rápida e prática em qualquer lugar, bastando adicionar água e cozinhar. Com sabor de cebola tostada, o produto tem 12g de proteína em cada porção, o equivalente a três claras de ovos. Além disso, é livre de gorduras e tem baixo teor de sódio. Nessa base, podemos acrescentar ativos orais como Exsynutriment, um silício biodisponível essencial para a produção de colágeno, uma proteína que confere elasticidade e firmeza à pele, ajudando a manter a pele com uma aparência jovem e revitalizada”, acrescenta a farmacêutica Maria Eugênia. 

“Os pirulitos podem ser formulados com ativos que evitam a inflamação na pele causada pelo açúcar, no caso do ativo oral Glycoxil, e o café pode contar com Bio-Arct para melhorar a produção de energia das células, inclusive da pele, o que contribui para um efeito pró-idade com maior viço e luminosidade”, finaliza ela.

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(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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