Não importa como está o ritmo ou avanço de um treino, ou seja, sempre há algo diferente. Ou questionamentos para quem visa a sua plena forma, não é mesmo? Eis que há essa pergunta em alta em diversos sites de busca: "pode treinar um braço e fortalecer o outro?"
Veja se pode treinar um braço e fortalecer o outro
Há um ano, um grupo de pesquisadores australianos e indianos revisou quase 100 estudos nessa área e verificou que a taxa de transferência de força de um músculo treinado para um não treinado gira em torno de 50% em média.
Sendo assim, se uma pessoa aumentar a força do seu braço direito em 20% após um treino de bíceps, vai ter um acréscimo de força "rebote" na casa dos 10% no braço esquerdo.
Esse efeito causado pelos estímulos recebidos e transmitidos pelo córtex motor do cérebro é responsável por manter quase intacta a espessura muscular do membro imobilizado. Parece mágica, concorda?
A visão do especialista
O treinador da Smart Fit Bruno Silva aduziu que os avanços das análises e experimentos na educação cruzada são tamanhos que a técnica já deixou os laboratórios de ciência para chegar à prática das academias de ginástica do Brasil.
Ainda afirmou que já é possível dizer que os benefícios da educação cruzada não se restringem ao treinamento do mesmo membro imobilizado. "É muito natural recebermos alunos com indicações médicas nesse sentido", concluiu Bruno.