Uso de vape por um ano deixa jovem sem conseguir comer e beber

A mulher de 22 anos, que nunca havia fumado cigarros tradicionais, revelou que começou a usar cigarros eletrônicos há um ano

24 jun 2024 - 12h53
Foto: iStock

O uso de cigarro eletrônico deixou uma jovem indonésia de 22 anos com úlceras na boca, sangramento e crostas. Ela procurou ajuda médica devido a feridas dentro e ao redor da boca, que doíam tanto que ela não conseguia comer nem beber.

Os médicos observaram na boca da jovem feridas na parte interna das bochechas, língua, céu e assoalho da boca e lábios, com crostas e uma área “erosiva” no canto da boca que sangrava.

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Os médicos testaram a paciente para herpes, mas os resultados foram negativos. Após questioná-la sobre mudanças no estilo de vida, a mulher, que nunca havia fumado cigarros tradicionais, revelou que havia começado a usar cigarros eletrônicos cerca de um ano antes do início dos sintomas.

A jovem foi diagnosticada com eritema multiforme oral, uma doença de pele semelhante a uma reação alérgica observada dentro e ao redor da boca. 

Os acadêmicos que revelaram o caso numa revista médica dos Estados Unidos, disseram que o problema provavelmente estava “relacionado com o vapor”. Eles apontaram que o eritema multiforme pode ser desencadeado por substâncias presentes nos cigarros eletrônicos, como propilenoglicol, glicerina, nicotina, aromatizantes ou outras toxinas. As informações foram publicadas pelo jornal britânico Daily Mail.

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O eritema multiforme afeta cerca de 200 mil pessoas nos EUA todos os anos, geralmente causado por infecções como herpes, infecções bacterianas ou fúngicas. Os sintomas incluem lesões na pele e na boca, que às vezes podem causar coceira ou dor, além de dores nas articulações, febre e coceira. A condição pode ocorrer em todo o corpo. 

Fotos mostram condição da jovem ao visitar os médicos pela primeira vez
Foto: Reprodução/Daily Mail

Casos menores podem desaparecer por conta própria, enquanto os mais graves podem necessitar de tratamento com esteróides, medicamentos para alergia, anti-sépticos ou antivirais, dependendo da causa raiz. Em casos extremos, a hospitalização pode ser necessária se o paciente não conseguir comer, sentir dores extremas ou estiver gravemente desidratado. Os médicos também podem aplicar compressas frias e administrar antibióticos.

Fonte: Redação Terra Você
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