Vacina contra covid-19: veja datas e os grupos prioritários

Perguntas e respostas com dúvidas sobre o início do processo de imunização no Brasil

17 jan 2021 - 22h06
(atualizado às 22h37)

Depois de a Anvisa liberar neste domingo o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Astrazeneca, o Estado de São Paulo iniciou horas depois a imunização de profissionais da saúde. O Ministério da Saúde informou que a vacinação nacional começará na quarta-feira, 20. Abaixo, perguntas e respostas sobre o assunto.

Vacina contra covid-19: veja datas e os grupos prioritários
Vacina contra covid-19: veja datas e os grupos prioritários
Foto: Forbes

Quando começa a vacinação no Brasil?

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já fez evento para começar a aplicação de doses em profissionais de saúde na capital paulista neste domingo. Ele diz que vai dar continuidade à vacinação nesta segunda-feira, 18. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que o Plano Nacional de Imunização começa na quarta-feira, 20, às 10h.

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Quais serão os grupos prioritários?

Os primeiros a receber as vacinas são os idosos que vivem em asilos, indígenas e profissionais de saúde da linha de frente do combate à covid-19. Essas pessoas vão receber a imunização nos locais onde vivem/trabalham, sob a coordenação de cada município.

É necessário fazer cadastro para se vacinar?

Não. No Estado de São Paulo os primeiros grupos imunizados serão de trabalhadores da saúde e indígenas e quilombolas. Há um pé cadastro para ser feito no vacinaja.sp.gov.br, que não é um agendamento, mas ajudará para evitar aglomerações. Quem não fizer o pré-cadastro também poderá ser vacinado. Se estiver no grupo prioritário, a vacina está garantida com o comparecimento a qualquer posto de vacinação.

Quais serão os locais de vacinação?

Cada Estado definirá os postos de vacinação. O Governo de SP divulgou neste domingo a operação que começa oficialmente nesta segunda-feira com a imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

Quais vacinas serão aplicadas no Brasil?

A Anvisa liberou no domingo o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, e da vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz.

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A vacina será gratuita?

Sim. Inicialmente, a vacina será aplicada apenas pelo Sistema Único de Saúde, de forma gratuita a toda população.

A taxa geral de eficácia da Coronavac se revelou de 50,38%. O que isso significa?

Significa que, de cada cem pessoas vacinadas que tiverem contato com o vírus, 50,38% não vão manifestar a doença graças à imunidade conferida pela vacina. Para quem acabou ficando doente, a vacina reduziu em 78% a chance de ter uma doença leve que precise de assistência médica.

A vacina de Oxford tem melhor eficácia?

As duas vacinas tem eficácia suficiente para acabar com a pandemia. Nos testes, a vacina de Oxford foi administrada de duas formas diferentes: na primeira delas, os voluntários receberam metade de uma dose e, um mês depois, uma dose completa. Nesse grupo de voluntários, a eficácia foi de 90%. Já no segundo grupo, que recebeu duas doses completas da vacina, a eficácia foi reduzida a 62%. Esses dois resultados permitiram obter eficácia média de 70%.

Quanto tempo após tomar a vacina a pessoa pode se considerar imunizada?

A imunidade depende de cada vacina. Um imunizante geralmente demora de duas a três semanas para fazer efeito.

Quem está com febre pode tomar a vacina? E quem está tomando antibiótico?

As pessoas com febre devem aguardar para receber a vacina. Quem está tomando antibiótico deve conversar com o seu médico antes.

Por que a vacinação é importante?

Quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais rápido terminará a pandemia. Isso porque diminuirá a circulação do vírus e maior parte da população fica protegida.

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