Vera Fischer, de 72 anos, usou seu perfil no Instagram na segunda-feira (25), para explicar aos seus seguidores o motivo de sua ausência nas redes sociais. Com o rosto limpo e sem filtros, a atriz revelou que está enfrentando o vírus da influenza.
“Oie. Fiquei alguns dias sem aparecer por aqui , não é meus amados? Pensei que talvez vocês pudessem estar preocupados, então lá vai: Influenza, vírus forte que me deixou completamente prostrada. Estou quietinha, me recuperando, medicada e ingerindo muito líquido. Tirei essas fotos sem make e sem filtro , mas confiante de que vou ficar boa logo”, escreveu Vera na publicação.
O vírus da influenza é responsável pelo infecção aguda do sistema respiratório, provocando uma gripe com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre. Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
De acordo com o Ministério da Saúde, alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos, o que acarreta elevados níveis de morbimortalidade.
As complicações mais comuns são:
- Pneumonia bacteriana e por outros vírus;
- Sinusite;
- Otite;
- Desidratação;
- Piora das doenças crônicas;
- Pneumonia primária por influenza, que ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose mitral) ou em mulheres grávidas.
Sintomas
O quadro clínico da Influenza em adultos sadios pode variar de intensidade, enquanto em crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e também os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais. Já em idosos, quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.
Entre os principais sintomas da influenza estão:
- Febre;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Dor no corpo;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Mal-estar;
- Cefaleia;
- Mialgia;
- Dor nas juntas;
- Prostração;
- Secreção nasal excessiva;
- Diarreia;
- Vômito;
- Fadiga;
- Rouquidão;
- Olhos avermelhados e lacrimejantes.
De acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza 2017, do Ministério da Saúde, o uso do antiviral Fosfato de Oseltamivir está indicado para todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e casos de Síndrome Gripal (SG) com condições ou fatores de risco para complicações. O início do tratamento deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. Devido a constante mudança dos vírus influenza, é necessário a vacinação anual contra a gripe.
O imunobiológico oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul.