A ciência avança muito rápido e aparece estudo pra tudo. E é bom que seja assim. Mas às vezes os cientistas complicam muito e as soluções são mais simples do que parecem. Quando se trata de estudos sobre a longevidade, é literalmente questão de vida ou morte.
Recentemente, eu li reportagens sobre três estudos que me chamaram muito atenção pela simplicidade das soluções. Um é do hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo. Eles participaram de um grande estudo internacional que identificou alguns dos fatores mais relevantes para a longevidade das pessoas, em 30 países – inclusive no Brasil.
Os outros dois estudos são do Hospital das Clínicas e do hospital Sírio libanês também de São Paulo e também referência nacional.
O que é interessante é que esses três estudos são diferentes e se complementam. Cada um deles tem uma abordagem um pouquinho diversa. Um tem uma abordagem mais do ponto de vista do meio ambiente, onde a gente está, onde caminha, que ar respira. Já um outro olha mais o idoso que está chegando no pronto-socorro – como é que essas pessoas chegam, o que que elas dizem?
O médico Pedro Curiati, responsável pelas pesquisas no Sírio libanês, disse uma coisa muito interessante em entrevista ao jornal “Valor”. Pra ele as medidas mais efetivas para aumentar a longevidade são basicamente comportamentais. Dependem fundamentalmente de decisões que nós tomamos no nosso dia dia.
Agora o que é importante é que algumas dessas decisões chave não são individuais. São decisões coletivas, sociais e explico cinco fatores fundamentais pra você viver mais nesse vídeo.
(*) André Forastieri é jornalista, consultor e fundador de Homework. Saiba mais em andreforastieri.com.br.