A resenha de Karen Bachini sobre a base de Virginia Fonseca rendeu memes, cobertura na TV e muitas dicas de maquiagem. Mas também deixou os seguidores da youtuber curiosos com seus tremores nas mãos.
Em meio à repercussão, Karen se pronunciou e revelou que passa por um desmame do cigarro eletrônico, o famoso vape.
"No final do ano passado, por causa de todas as coisas que aconteceram, eu desenvolvi um péssimo hábito de fumar pod. E aí eu comecei a, cada vez que eu estava pior, subir o nível de nicotina. Não chega a ser um cigarro, mas é um cigarro eletrônico. Tem uma dosagem menor de nicotina, mas é nicotina. E aí, agora iniciei um processo de desmame da nicotina", esclareceu a youtuber e empresária em vídeo publicado nas redes sociais.
"Pra vocês verem que até um pod vicia. Quando eu não fumo, fica tremendo [a mão]. É um sinal de abstinência. Por isso que estou tremendo. Não tem nada a ver com os meus remédios psiquiátricos", acrescentou, aconselhando seus seguidores a não fumarem cigarro eletrônico.
Sintomas de abstinência de nicotina
Além dos tremores, quem enfrenta uma abstinência de nicotina costuma passar por outros problemas. Alguns deles são:
- ansiedade;
- irritabilidade;
- dor de cabeça;
- dificuldade de concentração;
- aumento do apetite;
- alteração do sono.
Segundo o Ministério da Saúde, o desenvolvimento dos sintomas varia de pessoa para pessoa e do grau de dependência identificado. O que é preciso ter em mente é que são problemas temporários.
Quais os riscos do cigarro eletrônico?
Um estudo elaborado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostrou que o risco de iniciação ao tabagismo é quatro vezes maior para quem faz uso de cigarro eletrônico. Com isso, os vapes ou pods, como os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são conhecidos, têm contribuído para desacelerar a queda nos índices de fumantes convencionais no Brasil.
Os equipamentos também podem desencadear problemas pulmonares, como o aspecto de "vidro fosco" no pulmão, lesão inflamatória que atingiu o sertanejo Zé Neto ano passado, doenças cardiovasculares, e até o desenvolvimento de câncer, entre outros danos à saúde.
Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição nos equipamentos, mas eles continuam a ser comercializados ilegalmente e são utilizados abertamente, principalmente pela população mais jovem.