Aeroporto de Congonhas (SP) poderá ter ponte aérea com Buenos Aires

Assim como informou a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), nesta terça-feira, 26 de março, um projeto ambicioso pretende conectar os aeroportos de Congonhas (CGH), em São Paulo, e o [...]

26 mar 2024 - 16h18
(atualizado em 27/3/2024 às 16h08)

Assim como informou a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), nesta terça-feira, 26 de março, um projeto ambicioso pretende conectar os aeroportos de Congonhas (CGH), em São Paulo, e o Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, na Argentina.

A ideia foi divulgada pela AENA Brasil, concessionária responsável pela gestão do CGH, no último dia 25 de março, após o anúncio de um investimento de mais de R$ 2 bilhões nesse que está sendo chamado de "novo Aeroporto de Congonhas".

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Ainda de acordo com a associação, a obra deve começar em outubro e estar concluída em junho de 2028.

Foto: Agência Brasil/Wikimedia Commons / Viagem em Pauta

Além da ponte aérea entre esses dois city airports, como são chamados os terminais próximos a centros urbanos, a AENA deve investir na renovação de um terminal para receber voos internacionais, com novas aéreas de check-in, passarelas para embarque direto nas aeronaves e 10 portas de embarque remoto.

Os dois destinos contam com 103 voos semanais entre os aeroportos de Buenos Aires (Aeroparque e Ezeiza) e São Paulo (Guarulhos), por ondem viajaram 1.648.981 passageiros, em 2023, em operações da LATAM Airlines, responsável por 27,3% da oferta de assentos, Aerolíneas Argentinas (19,3%) e GOL (17,9%).

A rota é operada também pela Ethiopian (11,5%), Turkish Airlines (11%), Air Canada (8,4%), SWISS (3,1%) e Flybondi (1,5%).

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Já o aeroporto de Congonhas conta, atualmente, com a operação de cinco companhias aéreas: Gol (44,4% de participação), Latam (43,6%), Azul (10,9%), Voepass (0,9%) e Azul Conecta (0,1%).

Congonhas de volta

No início de 2024, a AENA informou em nota que, no ano passado, o aeroporto de Congonhas superou a marca de 22 milhões de passageiros, retomando assim o nível pré-pandemia. Entre partidas e chegadas, o terminal de São Paulo registrou 231,8 mil operações, das quais 185,6 mil foram, exclusivamente, da aviação comercial.

"Estamos verificando uma tendência de alta no número de passageiros, com boas perspectivas para este ano", comemora Santiago Yus, Diretor-Presidente da Aena Brasil, em nota para a imprensa.

A rota Congonhas - Santos Dumont (RJ), uma dos 49 opções de destinos domésticos atendidos em São Paulo, continua sendo a mais procurada no aeroporto paulistano, com 3,6 milhões de embarques e desembarques anuais.

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A ponte aérea foi seguida por destinos como Brasília (2,3 milhões), Porto Alegre (2,2 milhões), Belo Horizonte (1,9 milhão) e Salvador (1,5 milhão).

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