Cachoeira do Santuário é atração emocionante da Chapada das Mesas (MA)

O atrativo fica no sul do Maranhão [...]

28 mai 2024 - 09h00
(atualizado às 17h04)

É como ter uma experiência sagrada, onde cachoeiras lapidam pedras escuras, em um corredor que fica em um cânion com um rio que só se tem acesso com água na altura da cintura.

Antigo local de cerimônia dos índios Timbira, a Cachoeira do Santuário é uma queda de 46 metros de águas invocadas, dentro de um salão natural de arenito, que forma um poço de até três metros de profundidade.

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Essa é uma das 25 opções de quedas d'água, no Santuário Ecológico de Pedra Caída, na Chapada das Mesas, na região sul do Maranhão. E eu, sem medo de exagerar, arriscaria dizer que é um dos endereços mais impressionantes do Brasil.

Eduardo Vessoni
Eduardo Vessoni
Foto: Viagem em Pauta

"É um região com um potencial hídrico muito forte e o Santuário é como a nossa mãe, o carro-chefe", descreve Flávio Rodrigues da Silva, gerente do Pedra Caída.

O local é um complexo particular que conta com opções de hospedagem e atividades abertas também ao público em geral, como trilhas guiadas, cachoeiras e atividades, como teleférico e tirolesa.

Mas a melhor notícia é que se tratam de atrações de baixo nível de dificuldade, para todas as idades e com acesso por passarelas de madeira, em meio à mata.

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Só não vai quem gosta pouco de cachoeira.

VEJA VÍDEO DA CACHOEIRA DO SANTUÁRIO

 

ATRAÇÕES DE  PEDRA CAÍDA

Tirolesas

a partir de R$ 85

Com acesso por uma trilha de pouco mais de 800 metros ou por um teleférico de 400 metros de extensão, o ponto mais alto de Pedra Caída fica a 398 metros.

É dali que os mais intrépidos encaram uma das duas tirolesas do complexo, uma descida de 1.200 e outra de 1.400, ambas até a sede do local.

Os nomes, tirolesas do Desespero e do Pânico, são quase como um convite para querer desistir. Mas é a  Chapada das Mesas em sua forma mais ampla e bem aos nossos pés.

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Pirâmide Mística

R$ 40

Construída pelo proprietário do complexo para que os visitantes pudessem encontrar paz interior, essa estrutura de vidro tem atividades como a caminhada por um espiral para renovação de energia.

O local pode ser visitado por quem faz tirolesa ou a trilha até o ponto mais alto do complexo.

Cachoeiras

R$ 60

Outro destaque molhado de Pedra Caída são as trilhas curtas até as cachoeiras Capelão e Caverna, distantes três quilômetros, uma da outra.

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Ambas contam com aceso fácil por passarelas de madeira que cortam trilhas em área fechada, como a segunda parada, cuja queda de 12 metros fica dentro de uma caverna.

Santuário Ecológico de Pedra Caída
Foto: Reprodução / Viagem em Pauta

Chapada das Mesas

Bem pertinho do limite com Tocantins, a Chapada das Mesas é uma extensa área protegida, onde emergem 400 nascentes, correm 22 rios perenes e caem cerca de 89 cachoeiras, entre tantas outras quedas d'água ainda não catalogadas ou abertas ao público.

Não à toa, é conhecida como Paraíso das Águas.

É formada por dez municípios, entre eles Imperatriz e Riachão. Mas a porta de entrada é Carolina, cidade com pouco mais de 24 mil habitantes e principal base para quem visita a chapada.

Como chegar na  Chapada das Mesas

Viagem em Pauta foi recebido pela Cia do Cerrado, a primeira agência de ecoturismo na região da  Chapada das Mesas e com serviços de transfers e pacotes de atividades de até nove dias.

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A agência comercializa também roteiros de ecoturismo, como o Jalapão (TO), Lençóis Maranhenses (MA) e a Rota das Emoções, roteiro formado por atrativos naturais no Maranhão, Piauí e Ceará, como o Delta do Parnaíba e Jericoacoara.

O caminho mais fácil é pelo aeroporto de Imperatriz, a 220 quilômetros de Carolina, onde chegam voos operados pela Latam (diretos de São Paulo) e Azul (com conexão em Confins, em Minas Gerais).

O Complexo de Pedra Caída fica a 184 quilômetros de Imperatriz (MA) e a 135 quilômetros de Araguaína (TO).

Em simulação para uma viagem em maio de 2024, em sites de busca de passagens aéreas, o Viagem em Pauta encontrou opções a partir de R$ 1.154 (ida e volta), em um voo direto de três horas de duração pela Latam, saindo de São Paulo.

Pela Azul, que tem voos com conexões em Confins e São Luiz, a tarifa para o mesmo período saía por R$ 1.186,52, com longas esperas nos aeroportos de Minas e da capital maranhense.

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Porém, assim como informou um dos proprietários da Cia do Cerrado para o Viagem em Pauta, não é raro encontrar passagens por R$ 600 (ida e volta), em meses de menor movimento, como agosto.

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