Conheça cidades-fantasma pelo Brasil e ao redor do mundo

3 jun 2013 - 07h46
(atualizado às 07h46)

Quando cidades são abandonadas, seja por catástrofes ou fim de interesse econômico e recursos naturais, a vida que ali existiu fica registrada pelas ruínas do que um dia foi a vida de seus habitantes. São as famosas “cidades-fantasma”, onde diversas estruturas desertas funcionam como marca do passado. Confira algumas cidades-fantasma pelo mundo, incluindo algumas no Brasil.

Kolmanskop, Namíbia

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Situada na região da Namíbia conhecida como “Costas dos Esqueletos”, onde as dunas do deserto se encontram com o mar, a cidade de Kolmanskop foi fundada por alemães para explorar os diamantes da região. Quando as jazidas se esgotaram, Kolmanskop foi abandonada aos poucos, até ficar totalmente desabitada na década de 1950. Hoje, construções engolidas pela areia lembram o passado desta cidade fantasma.

Pryipat, Ucrânia

Os cerca de 50 mil habitantes de Pryipat viviam uma vida normal apesar da presença da usina nuclear de Chernobil à proximidade. Mas com a explosão da usina em 1986,  todos os moradores tiveram de evacuar a cidade, deixando tudo para trás. Até hoje, os vestígios de Pryipat contam a triste história  do maior acidente nuclear da história.

Igatu, Bahia, Brasil

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No coração da Chapada Diamantina, a antiga cidade de Igatu ficou conhecida como “Machu Picchu” brasileira, por suas ruínas rodeadas de natureza. Construída no século dezenove, Xique Xique do Igatu chegou a ter nove mil habitantes, principalmente garimpeiros em busca de diamantes e suas famílias. Hoje, Igatu é uma das numerosas atrações que os visitantes podem conhecer na Chapada.

Ouradour Sur Glâne, França

A história de Ouradour-Sur-Glane, pequeno vilarejo do centro da França, ficou marcado pela terrível massacre de todos seus habitantes nas mãos de soldados alemães durante a Segunda Guerra. Hoje a parte antiga do vilarejo foi preservada, mantendo a memória dos mortos, e um novo vilarejo foi construído nas proximidades.

Gunkanjima, Japão

Perto da Nagasaki, no litoral Japonês, Gunkajima é conhecida como a “Ilha-barco”, em razão de sua singular distribuição. Com menos de 1 km², a pequena ilhota parece um navio, e foi habitada entre 1890 e 1974, quando a Mitsubishi, que controlava a extração de minerais do local, abandonou suas operações,  e o governou ordenou a retirada dos moradores.

<p>As ruínas da cidade ressurgem há quatro anos</p>
As ruínas da cidade ressurgem há quatro anos
Foto: José Carrizo/Flickr
Epecuén, Argentina

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Durante muitos anos, Epecuén foi um balneário que recebia turistas à beira de um lago a 550 km de Buenos Aires. Mas uma série de invernos duros e uma terrível tempestade em 1985 causaram a inundação da cidade,  deixando Epecuén submersa sob 10 metros de água e causando a partida dos 1500 habitantes. Desde 2009, as ruínas de Epecuén vêm ressurgindo, criando um visual  fantasmagórico.

Kowloon, China

O que começou como um forte militar chinês em Hong Kong terminou se transformando na favela mais densamente povoada do planeta, na cidade amuralhada de Kowloon, conhecida também por ser um pequeno território sem leis. Em 1992, quando foi evacuada, Kowloon tinha mais de 33 mil habitantes, e permanece hoje como uma curiosidade histórica. 

Fordlandia, Pará, Brasil

Na década de 1920, Henry Ford, criador dos automóveis Ford, decidiu adquirir uma parcela de terra no Pará, a fim de criar uma  imensa fábrica de pneus, usando a borracha das abundantes seringueiras da Amazônia. O projetou levou à criação de uma cidade, Fordlândia, que se desenvolveu rapidamente. Mas, por diferentes problemas, somados ao nascimento da borracha sintética, o projeto foi abandonado e Fordlândia, em ruínas, se transformou em apenas um registro dessa época.

Humberstone, Chile

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Inscrita no Patrimônio Mundial da Unesco, a cidade de Humberstone era um importante  centro de extração de nitrato no deserto do Atacama. Com o fechamento das fábricas na década de 1960, a cidade viu sua população ir embora, transformando-se em  ponto turístico para conhecer as antigas instalações. 

Fonte: Andrés Bruzzone Comunicação Andrés Bruzzone Comunicação
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