Dizem que no Pantanal nenhuma temporada é igual à outra. Aliás, nenhum dia se parece com o outro.
Basta sair para um passeio bem cedo (às 5h30 da manhã, para ser mais exato) para ter diante dos olhos uma fauna exibida de anfitriões como ariranha, capivara, jacaré, tuiuiú e onça-pintada.
Maior planície alagável do planeta e menor bioma do Brasil, o Pantanal tem 210 mil km² e quase mil espécies de animais (sem contar as 3,5 mil espécies de plantas), segundo o ICMBio.
Mas, por ali, o ciclo da vida tem data para acontecer e planejamento é fundamental para visitar a região.
MELHOR ÉPOCA NO PANTANAL
As chuvas de verão, que costumam cair entre janeiro e março, começam a alagar a planície, com céus, alternadamente, claros e nublados. É nessa época que os animais buscam refúgio em áreas mais elevadas, répteis botam seus ovos e começa a migração de aves. As temperaturas são elevadas e chegam a 32°C aproximadamente.
De abril a junho, encerra-se o período de precipitações, os céus do Pantanal ficam mais claros e os campos assumem tons mais verdes.
A melhor época vai de julho a setembro, quando o nível dos rios baixa e os bichos, para delírio dos visitantes, buscam água e alimento, nas margens de estradas. Os dias podem ser quentes e abafados, mas com noites mais frescas, a 21°C, aproximadamente.
De agosto a dezembro, entre o final do inverno e a primavera, a temporada pantaneira é marcada pelo céu claro, acasalamento de mamíferos e migração de aves como andorinhas e gaviões. Com sorte, ainda dá para ver animais nas estradas e durante os safáris em rios.
Quando o Viagem em Pauta esteve na região, por exemplo, a observação de animais se estendeu até o início de novembro e era possível encontrar felinos, ainda no final da temporada.