A semana promete ser de altas temperaturas graças a uma bolha de calor que deve se instalar em algumas regiões do país, como no Sul, Oeste e Centro Oeste. De acordo com o MetSul, cidades do estado do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo serão as que mais vão sofrer com o calor intenso.
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Em São Paulo, por exemplo, a previsão é de que esse fenômeno chegue com mais força ao Oeste do interior do estado.
Já em Porto Alegre e na costa do Estado, a partir desta terça-feira, 14, o calor deve escalar gradualmente na região, e entre quinta e sexta, o termômetro pode passar de 35ºC em vários municípios. Alguns pontos da região metropolitana da capital, as temperaturas podem atingir as marcas de 36ºC e 38ºC, podendo passar disso.
O maior impacto deve ocorrer no oeste gaúcho, com máximas que devem passar dos 35ºC ou se aproximar de 40ºC durante a tarde.
“Será uma situação parecida com o que se viu na virada do ano, com o calor formando células isoladas de tempestades que isoladamente provocam temporais, alguns fortes e com danos. Não se trata de situação de tempo severo generalizada. Estes temporais se dão principalmente da tarde para a noite, quando se formam nuvens de grande desenvolvimento vertical pelo aquecimento diurno que gera movimentos convectivos (ar ascendente) na atmosfera”, aponta a nota do MetSul.
Bolha de calor
Esse fenômeno também conhecido como domo ou cúpula de calor ocorre quando uma área de alta pressão fica na mesma região por dias ou semanas, prendendo o ar quente, assim como uma tampa faz com uma panela, por exemplo.
Essa condição estará nesta semana entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil. “As massas de ar quente se expandem verticalmente na atmosfera, criando uma cúpula de alta pressão que desvia os sistemas meteorológicos – como frentes frias – ao seu redor. À medida que o sistema de alta pressão se instala em determinada região, o ar abaixo aquece a atmosfera e dissipa a cobertura de nuvens. O alto ângulo do sol de verão combinado com o céu claro ou de poucas nuvens aquece ainda mais o solo”, aponta o site de meteorologia.
