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Visto para os EUA: saiba qual é o correto para cada atividade

Advogado ensina como não errar na hora da aplicação de um visto

8 set 2024 - 06h10
Resumo
Os Estados Unidos contam com 187 tipos de vistos, sendo o terceiro país em emissão para brasileiros. Vistos B-1 e B-2 representam a maioria emitida.
Foto: Freepik

Os Estados Unidos contam hoje com 187 tipos diferentes de vistos, que variam de acordo com o perfil de viagem que o indivíduo fará e das atividades que serão desempenhadas nos EUA. Segundo dados divulgados pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em 2023 foram emitidos 1.158 milhão de vistos para brasileiros, o que coloca o país como o terceiro no ranking de emissões. A pesquisa ainda mostra que os vistos B-1, para negócios; e B-2, para lazer e turismo, representam 94,4% de todos os vistos americanos emitidos no ano passado para os brasileiros.

Pedro Drummond, advogado habilitado na Flórida e em Nova York, especialista em imigração de profissionais para os EUA e sócio responsável pela área de jurídica da Drummond Advisors, explica que, mesmo com a representatividade das categorias B-1 e B-2, os viajantes precisam estar atentos às atividades que vão executar no país norte-americano e qual visto solicitar. 

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“Um visto tem limitação de tempo e de atividades; ou seja, é válido por determinado período e apenas para algumas atividades específicas permitidas, de acordo com a categoria. Esta também tem a variação de entradas permitidas no país, além do tempo de renovação”, complementa o executivo.

O período que um estrangeiro pode permanecer em solo estadunidense após a sua chegada não é o mesmo da duração do visto. Enquanto a duração do visto é concedida pelo consulado, o tempo de permanência é concedido pelo oficial da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA no ponto de entrada. Por exemplo, os vistos B-1 e B-2 podem ter 10 anos de validade, enquanto o tempo de permanência sob estes vistos é de, no máximo, 180 dias. Em regra, o tempo de permanência renova-se a cada reentrada nos Estados Unidos.

Os processos para obtenção dos vistos, entrada e permanência no país são diferentes para cada perfil de aplicação. 

“Os vistos mais simples, como o B1, para negócios, são pedidos e processados por um Consulado. Mas para quem vai para os Estados Unidos trabalhar, os trâmites são mais complexos e para estes casos o pedido se dá junto ao USCIS (U.S. Citizenship and Immigration Service) e a recomendação é ter o suporte de um advogado especializado”, conta Pedro.

Foto: Reprodução

Para quem pretende ir aos Estados Unidos trabalhar, as opções de vistos são amplas e variam de acordo com a atividade e o tempo de permanência no país. A Autorização de Trabalho (Empolyment Authorization Document – EAD) que concede ao estrangeiro o direito de trabalhar em solo americano está disponível para alguns vistos, como no L-1, para familiar de uma pessoa que está indo trabalhar nos EUA com o L-2, e indisponível em alguns, como no B-2, para turistas, mas pode ser aplicado excepcionalmente em outros, como o F-1, mais comum para estudantes, quando ele opta por fazer o Treinamento Prático Opcional - OPT, ao final de sua formação acadêmica.

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“Levar um profissional brasileiro para os Estados Unidos requer alguns passos e análises dentro da empresa que está fazendo a internacionalização, e ter advogados com amplo conhecimento migratório, atuando tanto no país de origem quanto no destino é muito importante para evitar problemas e gastos indevidos. Isso é recomendado para profissionais liberais, que acabam buscando ajuda na internet, seja em sites com modelos de formulários, e indicação de passo a passo, ou fóruns com dicas, que podem dar a falsa ideia de simplificação do processo. É aí que temos um grande perigo, por isso, contar com um suporte especializado faz a diferença na hora de aplicar para um visto, evitando, assim, perder tempo e dinheiro”, finaliza Pedro Drummond.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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