Localizado na zona sul de São Paulo, Campo Limpo possui 211.361 habitantes e uma densidade demográfica de 16.513 hab/km². A região é caracterizada pelo marcante contraste social, onde vivem pessoas de baixa renda, que residem em favelas e conjuntos habitacionais populares, coexistindo ao lado de grandes condomínios de classe média e alta.
Campo Limpo está em proximidade de localidades como Santo Amaro, Capão Redondo, Vila Andrade, Morumbi e faz limite com o município de Taboão da Serra, por meio do Córrego Pirajuçara.
Quem mora naa região pode ter acesso a três estações da Linha 5-Lilás do Metrô: Campo Limpo, Vila das Belezas e Giovanni Gronchi, e possui um terminal de ônibus. Além de estar situado nas proximidades da Marginal Pinheiros e da Avenida Luiz Carlos Berrini.
Como surgiu
Uma das teorias acerca da origem do nome do distrito está relacionada ao fato de uma antiga chácara do Jockey Club São Paulo ter funcionado no local. Os detalhes sobre a formação do distrito são escassos, mas existem especulações de que Campo Limpo tenha surgido a partir da Fazenda Pombinhos, propriedade da família Reis Soares, em torno de 1937.
Conforme relatos, em Campo Limpo existiam diversas colônias estabelecidas na área, como as de japoneses, italianos e portugueses, motivados pelos preços baratos dos terrenos. Aproximando-se da década de 1950, a característica predominante no distrito ainda era a presença de numerosas fazendas, chácaras e olarias.
Atualmente, a antiga Administração Regional evoluiu para Subprefeitura, visando a descentralização e o desenvolvimento da região, focando em debater melhorias para os distritos de Campo Limpo, Vila Andrade e Capão Redondo.
Como é morar em Campo Limpo
Em Campo Limpo é possível encontrar uma variedade de opções de lazer, incluindo a Praça João Tadeu Priolli, mais conhecida como Praça do Campo Limpo e o Parque Burle Marx, na Vila Andrade, notório pelo jardim concebido pelo renomado paisagista que dá nome ao parque.
Na área estão localizadas duas bibliotecas municipais: a Biblioteca Marcos Rey, inaugurada em 1981, que reúne uma coleção de mais de 10 mil exemplares, e a Biblioteca Helena Silveira, fundada em 1988, que ultrapassa 20 mil exemplares entre livros, revistas, etc.
O bairro também é conhecido por abrigar alguns dos grafites mais famosos de São Paulo, o mural em homenagem ao mexicano Roberto Bolaños, que faleceu em 2014 e interpretou os personagens Chaves e Chapolin. Além disso, o grafiteiro Eduardo Kobra, o jornalista Marcos Clementino e o repórter Alex Barbosa são alguns famosos de Campo Limpo que já foram retratados em mural.