O MC Rodriguinho do Marapé, da Baixada Santista, entrou com uma ação na Justiça contra a funkeira paulista MC Mirella e a produtora Kondzilla, por danos morais e materiais sofridos por quase seis anos de abuso patrimonial.
Marapé afirma que escreveu a primeira a música ““Eu não perdi, eu me livrei”, lançada em setembro de 2017 nas plataformas digitais, e acusa a jovem cantora e a produtora musical de roubarem a sua autoria. Ele afirma não ter recebido qualquer retorno financeiro após o lançamento da música e reafirma o desejo de ser idenizado.
“Gravaram como se a música fosse deles. Receberam dinheiro por isso. E eu não recebi um centavo pela minha obra”, disse o cantor. Hoje, a música envolvida na polêmica coleciona pouco mais de 87 milhões de visualizações no YouTube da Kondzilla.
No fim de 2022, o Visão do Corre teve acesso a documentos disponibilizados por Rodriguinho que comprovam que a música é de sua autoria, além de conversas de 2018, quando descobriu que a obra havia sido gravada sem o seu consentimento.
“Primeiro eles pegaram minha obra sem autorização, mudaram o nome da obra, e registraram com outros nomes de outros autores. Ou seja, a Mirella recebeu, sim, muito dinheiro por essa obra. E eu? Nenhum centavo”, relatou o MC.
Em agosto, o cantor foi até as suas redes sociais para reivindicar os seus direitos.
O jovem é conhecido no meio do funk do litoral paulista por ter diversas composições de sucesso. Ele também ganhou notoriedade na mídia em junho do ano passado por outro motivo: apareceu em uma transmissão de TV jogando a camisa do São Paulo após uma derrota para o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro.
Procuradas pelo Visão do Corre, a cantora Mirella e produtora Kondzilla não responderam aos questionamentos até a publicação dessa matéria. A reportagem será atualizada caso houver uma resposta.