No aniversário de 33 anos do camisa 10 do Santos, o Visão do Corre levanta a quantidade de brasileiros que têm o mesmo nome do jogador, desde 1960, quando começaram os registros no IBGE. Na década de 1980, antes de Neymar nascer, houve um declínio, e nova subida a partir do surgimento do jogador.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do ponto de vista do nome, Neymar, que completa 33 anos, foi mais influenciado do que influenciou. Isso porque, no Brasil, havia mais registros oficiais do nome Neymar antes do nascimento do craque.
O IBGE tem dados desde 1960. Nos dez anos seguintes, foram registradas 116 pessoas chamadas Neymar no país, inclusive o pai do atacante, Neymar da Silva Santos, nascido em 1965.
Os registros continuam crescendo entre 1970 e 1980 e fecham a década com leve crescimento: mais 151 pessoas. Então o nome, que era raro, praticamente some.
O craque do Santos vai nascer quando não se pensava mais em chamar quase ninguém de Neymar no Brasil. Entre 1980 e 1990, somente 35 pais escolheram registrar seus filhos com o nome do futuro jogador.
Antes de Neymar virar craque, nome aumenta novamente
Curiosamente, antes do Brasil sequer saber da existência do jogador, o nome Neymar começa a crescer novamente. O gráfico do IBGE mostra claramente a linha ascendente de registros a partir de 1990, e chegamos ao ano 2000 com 94 pessoas, três vezes mais do que na década anterior.
Seria um prenúncio do nome que viria a ser conhecido no mundo inteiro, famoso até na Arábia Saudita? Não se sabe, como também não é possível confirmar se o nome Neymar aumentou nos últimos 25 nos.
Os dados do IBGE, desatualizados, vão até o ano 2000. No total, são 454 pessoas chamadas Neymar no Brasil, a menor quantidade no estado de São Paulo, onde o craque nasceu, cresceu e despontou.
A maior porcentagem está no estado do Amazonas; em números absolutos, Minas Gerais lidera, com 151 xarás do camisa 10 do Santos.
Nomes similares a Neymar
Ainda segundo o IBGE, o nome Neimar, com “i”, tem dez vezes mais registros do que com “y”. São 3.552 pessoas. Pelo menos até o ano 2000, os brasileiros decidiram simplificar.
Os períodos de crescimento e diminuição do nome coincidem nas duas grafias, exceto na década em que Neymar nasceu. Enquanto os nomes exatamente iguais ao seu aumentam, aqueles com a com a letra “i”, diminuíram.
A configuração dos estados com mais e menos registros também muda. Neimar predomina no Rio Grande do Sul e Santa Catarina; São Paulo continua no final da tabela.
Há uma terceira variação, monstra o IBGE, o nome Nimar. São pouquíssimos: 41 brasileiros. Seriam santistas?