Amigos e familiares de Sara Raimundo, fundadora e diretora de operações da startup Únicainstância, já arrecadaram cerca de R$ 191 mil para fazer o traslado do corpo dos Estados Unidos para o Rio de Janeiro, onde a empresária morava. Sara morreu na última sexta, 21, em um voo para os EUA.
De acordo com Gilmar Bueno, sócio de Sara na startup, a meta era levantar US$ 21.490 (cerca de R$ 112 mil) para os serviços funerários, que incluem o preparo do corpo e translado), R$ 2.560,00 de taxa do Cemitério Jardim da Saudade, de Paciência, no Rio de Janeiro.
A campanha, iniciada na sexta, também inclui a arrecadação de US$ 15 mil (cerca de R$ 76 mil) para arcar com os trâmites burocráticos e custos de Bueno. O sócio viajou para Nova Orleans (Louisiana), onde o avião em que Sara estava fez um pouso de emergência.
A empreendedora teve um mal súbito na viagem entre o Rio de Janeiro e Houston (Texas), a caminho da conferência Brazil at Silicon Valley (BSV), que teve início neste domingo, 23, em San Francisco (Califórnia). A empresária foi atendida ainda no avião por um médico, mas acabou não resistindo. Ainda não há data para o traslado do corpo de Sara para o Brasil.
Mulher, negra e periférica, Sara se destacava em um cenário dominado por um perfil social completamente diferente do seu. O trabalho dela junto a Únicainstância ajudou a startup a receber apoio organizações de destaque do ecossistema nacional, como BlackRocks, Endeavor Scale-up, Google for Startups, Get Up Garagem, BTG Pactual, WeWork, Planeta Startup, BeyGood e Founder Institute.