Grupo “exige” que a atuação das forças policiais seja pautada pelo profissionalismo e pelo respeito aos limites legais e aos direitos humanos. Quer também que violações sejam devidamente apuradas.
Em razão da crescente situação de tensão na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, instituições e ativistas em direitos humanos lançaram, em parceria com a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, o Comitê de Crise - Paraisópolis Exige Respeito.
O Comitê foi lançado na sede da Ouvidoria nesta quarta-feira (4/7) e já tem as seguintes ações programadas:
- Caminhada do Respeito em Paraisópolis – dia 06/07 das 10 às 12h
- Produção de dossiê sobre as denúncias recebidas
- Entrega desse dossiê ao Comandante Geral da PMESP, agendada para 19/7, às 10h, no quartel do comando geral e para demais autoridades.
Ativistas de direitos humanos, parlamentares e líderes comunitários tem recebido com preocupação inúmeras denúncias de violações em direitos humanos em Paraisópolis.
Elas dão conta de invasões de domicílios, abordagens agressivas, impedimento do direito de ir e vir, toque de recolher contra comerciantes, entre outras arbitrariedades.
Relatório emitido pela Unifesp e Defensoria Pública do Estado de São Paulo sobre a dos policiais que atuam em Paraisópolis é outro motivo de instauração do Comitê.