O baiano Gabriel Pitta, de 21 anos, foi eleito como o rosto da nova campanha mundial da poderosa grife Hugo Boss. Natural de Salvador, antes de ingressar na carreira, em 2016, ajudava a mãe a preparar e vender salgados, doces, pães e bolos para eventos e festas infantis.
"Desde pequeno, ajudava minha mãe com este trabalho, fazíamos tudo em casa e era uma forma de engordar a renda familiar", relembrou. "Além de fazer os produtos, também embalava e fazia as entregas."
O jovem de 21 anos é uma das apostas da WAY Model, de Anderson Baumgartner, mesma agência de tops como Sasha Meneghel, Carol Trentini e Alessandra Ambrósio. "Participei de um concurso de beleza negra da Bahia, chamado Beleza Black. Algum tempo depois, fui para São Paulo, e comecei a trabalhar", contou ele ao "Elas no Tapete Vermelho" em sua primeira temporada no São Paulo Fashion Week, em 2018.
Vivendo atualmente na Europa, Gabriel coleciona em seu currículo editoriais para publicações renomadas, como Vogue, GQ e Marie Claire, além de campanhas para Natura, Forum e Osklen, entre outras.
Recentemente, foi anunciado como rosto de nova campanha mundial "BeYourOwnBoss", da poderosa Hugo Boss, grife que já contou com nomes famosos em suas publicidades, como Kendall Jenner e Hailey Bieber. As imagens foram feitas no clube de esqui Kitzbühel Hahnenkamm, na Áustria em janeiro. Trata-se de campanha de inverno e já está no ar desde fevereiro no Hemisfério Norte.
Outro baiano
Matheus Hava, também baiano, foi descoberto há menos de um ano e hoje comemora o sucesso que tem feito na moda internacional. Natural de Feira de Santana, na Bahia, o modelo revelado em 2021, já vendeu acarajé, sacolés e bolos nas ruas e hoje coleciona na carreira trabalhos para grifes como Calvin Klein e Lacoste, além de editorias em publicações internacionais, como a Marie Claire Hong Kong. Ele também é agenciada pela Way Model.
O jovem relembra com orgulho a trajetória de superação. Desde criança, trabalhava com a mãe vendendo acarajés nas ruas de sua cidade natal, até os 17 anos. Ao completar 20 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Para aumentar a clientela e a renda familiar, substituiu o cardápio e passou a vender sacolés e bolos.
"Era um trabalho puxado, mas que me enche de orgulho. Sempre enfrentei o que fosse preciso para poder evoluir e buscar um futuro melhor. Começava a produção de acarajés durante a noite e finalizava pela manhã. Após o almoço, saía para vender nas ruas, até o final do dia. A produção era diária, porque não tinha como armazenar grandes produções em casa. No Rio, carregava uma mala com pães, bolos e coxinhas, além de uma bolsa térmica com aproximadamente 60 sacolés, que eu mesmo produzia", relembrou.
