A funkeira paulista MC Mirella está no centro de mais uma polêmica. Desta vez, a cantora está sendo acusada de roubar a música “Eu não perdi, eu me livrei”, lançada em setembro de 2017 nas plataformas digitais.
O MC da Baixada Santista, Rodriguinho do Marapé, é quem faz a acusação contra a jovem cantora, e reivindica a autoria da música. O jovem, que é conhecido no meio do funk do litoral paulista por ter diversas composições de sucesso, ganhou notoriedade na mídia este ano por outro motivo: apareceu em uma transmissão de TV jogando a camisa do São Paulo após uma derrota para o Palmeiras, em junho, pelo Campeonato Brasileiro.
Rodriguinho afirma não ter recebido qualquer retorno financeiro após o lançamento da música, e que trava uma batalha por uma indenização há cerca de 5 anos.
Hoje, a música envolvida na polêmica coleciona pouco mais de 87 milhões de visualizações no YouTube da produtora de Funk Kondzilla.
“Gravaram como se a música fosse deles. Receberam dinheiro por isso. E eu não recebi um centavo pela minha obra”, disse o cantor.
O Visão do Corre teve acesso a documentos disponibilizados por Rodriguinho que comprovam que a música é de sua autoria, além de conversas de 2018, quando descobriu que a obra havia sido gravada sem o seu consentimento.
“Primeiro eles pegaram minha obra sem autorização, mudaram o nome da obra, e registraram com outros nomes de outros autores. Ou seja, a Mirella recebeu, sim, muito dinheiro por essa obra”, relatou o MC.
Em agosto, o cantor foi até as suas redes sociais para reivindicar os seus direitos.
Procurada, a equipe Jurídica de MC Mirella se comprometeu a responder o caso. No entanto, até a publicação desta matéria, não houve um retorno. A matéria será atualizada caso houver uma resposta.