O Projeto Comunicadores convidou artistas periféricos para capturar a essência do cotidiano do terceiro setor. A exposição, intitulada "Retratos e Histórias de Cooperação e Voluntariado", apresenta até o dia 7 de janeiro, fotografias de dez artistas periféricos vinculados a organizações que atuam nas Zonas Norte e Leste de São Paulo.
A mostra coletiva, que fica em exibição no Museu das Favelas, localizado no Palácio dos Campos Elíseos, visa destacar não apenas o talento dos fotógrafos, mas também o trabalho de organizações do terceiro setor enraizadas nas periferias da cidade. O projeto também tem colaboração da Atados, plataforma de engajamento social da Prefeitura de São Paulo e da ProMac.
Em publicação nas redes sociais, o fotojornalista Léu Britto, responsável pela curadoria, explicou como os jovens exercem o direito de ocupar posições de protagonismo dentro de espaços institucionais por meio da arte, exibindo seus trabalhos a partir de suas vivências e origens.
"A gente registrou histórias e ONGs que muitas vezes não teriam papel ou visibilidade e hoje aqui, através dessa exposição, elas estão mostrando o seu trabalho, tanto das ONGs, quanto dos fotógrafos e fotógrafas", ressalta Britto ao comentar sobre a exibição, que conta com artistas como Ketilyn Bells, Ira Romão, Juh na Várzea e outros.
"É uma exposição que está ressaltando o trabalho das comunidades e principalmente dos fotógrafos também. Trazer os comunicadores que são o retrato de organizações e de lideranças sociais para dentro do Museu das Favelas é importante para ampliar, também, o trabalho deles", expressou Zé Danilo, representante da Atados.
Para mais informações, entre em contato com a organização através do e-mail agendamento@museudasfavelas.org.br. A entrada é gratuita.
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