A editora Mino, fundada em 2014, marcou entrada no cenário editorial brasileiro com a proposta de publicar quadrinhos autorais que se destacam pela personalidade marcante.
Sendo hoje uma referência no universo dos quadrinhos nacionais, a Mino é presença confirmada na PerifaCon, a conversão nerd das favelas que vai rolar no dia 30 de julho.
O catálogo da editora reúne mais de 80 obras, que representam o que há de melhor no cenário do quadrinho tanto nacional e também internacional.
Narrativas Periféricas
Nascido em 2019, o “Narrativas Periféricas” é um projeto social que se dedica à formação profissional e publicação de quadrinistas provenientes da periferia. Em parceria com a PerifaCon e Chiaroscuro Studios, o projeto busca ampliar vozes presentes no cenário dos quadrinhos, proporcionando oportunidades e promovendo a inclusão de perspectivas únicas e autênticas.
O projeto encontra-se atualmente em sua segunda turma, acolhendo 10 promissores alunos de diferentes áreas periféricas da região metropolitana de São Paulo.
Os participantes embarcaram em um programa de formação abrangente, com mais de oito meses de duração, durante os quais mergulharam em aulas especializadas de quadrinhos ministradas semanalmente. Além disso, receberam acompanhamento editorial para auxiliá-los na criação de suas próprias narrativas.
Por meio de uma campanha de financiamento coletivo hospedada no Catarse, qualquer pessoa pode contribuir para a publicação dos 10 livros produzidos pelos alunos. Em um marco emocionante, a campanha alcançou a marca de R$ 70 mil reais, fortalecendo os sonhos dos alunos que terão seus livros lançados na PerifaCon, tendo a oportunidade de verem suas obras ganhando vida.
Entre os autores e histórias, estão Cassiano com o livro “Afogados” sobre uma lenda amazonense; Joãovito com o slice-of-life “21 porque me sinto péssimo”; Cândido com a ficção científica “Azul Estelar”; Eric Baket com “Bancarrota”; Lucas Lima com “Banzo”; Pupa com “Janeiro 06”; Caio Os com “Killa”; Saudade³ com “Menozada: Aula-Vaga”; Digomes com “Perdas”; e Wiru com “Picumã”.