É possível que ao longo das últimas semanas, você tenha participado de eventos culturais. Seja na viagem à praia ou uma simples ida ao cinema pra ver o filme que todo mundo estava comentando e que ninguém merece spoiler, né? Assim como aos poucos o setor cultural está voltando a se aquecer, ao longo dos últimos dois anos, ele passou por diversas adaptações, mas continuou presente na nossa vida. Foram tantas lives…
Em entrevista ao Simplão, a produtora cultural e idealizadora do Afrotrampos, comentou sobre os principais desafios do cenário cultural desde o início de 2019 e relembra que o segmento está sucateado mesmo antes da pandemia. A agenda governamental com a anulação a de políticas públicas relevantes para a área falta de incentivo já deixavam marcas no setor.
Neste mesmo contexto, o produtor cultural do Quilombaque, Cleber Ferreira, falou sobre as formas como a cultura na periferia tem se mantido desde então. “A gente tem que saber lidar com outras tecnologias de sobrevivência, a “sevirologia”, que é uma tecnologia que a gente vive aqui na quebrada. A gente tem que saber lidar com outras formas de sustentabilidade para sobreviver porque só a política pública não dá conta.”
Para a comunicóloga e professora de Produção Cultural no Senac Aclimação, Luli Otília, a cultura é uma parte essencial da sociedade. “Ela é parte da nossa vida humana e social dentro dessa nossa construção enquanto seres humanos, então a gente precisa propagar, fruir a cultura e fomentar esse processo de produção cultural”, alerta.
Entre as soluções dadas pelo governo, os anseios e necessidades da classe artística e o surgimento de novas variantes que mais uma vez mudam o rumo dos eventos culturais no país, te convido para o nosso papo de hoje com uma frase de Ferreira Gullart: “A arte é feita, porque a vida não basta. Ela é feita para enriquecer a vida.” Bora entender junto o que mudou nesse cenário tão importante para o nosso país (e para a vida)?