Em ano eleitoral, cuidado com os deepfakes

No Simplão no Corre desta semana, Roberta Camargo explica como vídeos alterados através de aplicativos podem ser um perigo para as eleições

20 jun 2022 - 05h00
(atualizado em 23/6/2022 às 19h18)
Em ano eleitoral, cuidado com os deepfakes
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Numa realidade em que notícias falsas circulam 70% mais rápido que as verdadeiras, além dos textos e imagens mentirosos, chegou o momento de enfrentarmos os vídeos alterados através de aplicativos. Os dados sobre o compartilhamento de notícias falsas são do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e foram apurados em 2020. 

Nos últimos dois anos, nos deparamos com milhares de manchetes e conteúdos falsos sobre o coronavírus, por exemplo e nos próximos meses, começa a chuva de conteúdos fraudulentos sobre as eleições. O combate aos vídeos e textos a gente já sabe mais ou menos como fazer, mas e quando o assunto é deepfake?

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Em maio deste ano, o rapper Kendrick Lamar lançou o videoclipe da música The Heart Part 5, com deepfake, ou seja, alterações feitas em vídeos, com ícones como Will Smith e Kanye West. Neste contexto, estamos observando um conteúdo artístico que não oferece riscos ao ser compartilhado. Algo parecido acontece na Índia desde 2019, onde a ferramenta é usada para adaptar a tradução de filmes e séries dubladas no idioma indiano.

Mas como nem tudo são flores, o uso dessa tecnologia foi usada para burlar sistemas num colégio eleitoral da Flórida, em 2020. Desde então, quando utilizado de forma maliciosa, os vídeos podem causar impactos significativos para as pessoas que têm sua imagem alterada e isso ganha grandes proporções no ambiente virtual. 

O nosso papo de hoje é com o especialista em tecnologia, inovação e segurança digital, Arthur Igreja. Bora?

Fonte: Simplão no Corre
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