Em setembro, para além de toda a tensão e expectativas no cenário eleitoral e econômico do nosso país, é também o período de conversar com mais atenção sobre prevenção ao suicídio.
Por aqui, já conversamos antes sobre saúde mental, mas não de forma profunda sobre a prevenção à vida. O setembro amarelo existe desde 2015 e tem como principal função concientizar sobre atentados contra a própria vida e também usar este diálogo para evitar que isso aconteça.
Em entrevista ao Simplão, a psicóloga Catherine Rosas explica os impactos das redes sociais na promoção do diálogo sobre o tema: "É essencial que a gente entenda a sensibilidade necessária quando se trata de assuntos desse tipo, mas é importante também que a gente fala, sim, sobre o que infelizmente aconteça, na intenção de vigiar e evitar que os números cresçam ainda mais."
Segundo dados do Centro de Valorização da Vida, em outros países é possível observar a relação entre o aumento do desemprego e os casos de atentado contra a vida. Em publicação do Centro, é exposto que "a angústia emocional ligada à recessão e a falta de esperança são apontadas como apenas parte do problema, que envolve autodestruição, tentativas e ideações suicidas".
O nosso papo hoje é sobre atenção aos que estão ao nosso redor e também sobre a importância de pedir ajuda. Vamos?
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.