No seu cotidiano, existe diálogo sobre o meio ambiente além de dados alarmantes e tragédias? Essa inquietação foi o que motivou o nosso papo de hoje. Deixar de falar sobre este assunto na esfera de preservação e com consciência de que este é o momento ideal para agir é um grande problema.
"Inúmeros estudos científicos indicam a urgência na tomada de medidas que reduzam os gases de efeito estufa na atmosfera, bem como a gravidade dos impactos globais", alertou o consultor especial do Centro Brasil no Clima, Fabio Feldmann. Segundo ele, nos falta senso de urgência sobre a importância de agir agora.
Em 2022, as conferências internacionais para discutir os problemas ambientais no planeta completam 50 anos. De 1972 pra cá, as autoridades brasileiras estiveram presentes, mas não atentas às problemáticas e soluções do nosso país. Fabio explica que atualmente, enquanto o país com um dos maiores índices de desmatamento do mundo, pouco tem sido feito pelo governo federal.
"Na conjuntura política brasileira, os governos estaduais e municipais têm exercido maior protagonismo face às políticas federais marcadas pelo descompromisso com os temas ambientais e de sustentabilidade", destaca.
E lá vou eu novamente lembrar que estamos em ano eleitoral e, além de estimular o diálogo sobre meio ambiente, é importante que a gente observe o espaço que esse tema ocupa na agenda dos nossos candidatos. Só dá pra pressionar e cobrar depois, quando a gente sabe o que foi prometido antes, né? E aí, bora colocar esse assunto na roda?