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Caso Marielle: acompanhe o julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz

Reús confessos do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes vão a júri popular no Rio de Janeiro

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Última atualização há 9 horas
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Acompanhe o julgamento ao vivo

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Última atualização há 12 minutos
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Julgamento dos réus confessos será feito ainda nesta quarta-feira

Júri decidiu julgar Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz na noite desta quarta-feira. Anteriormente, a previsão era de que o julgamento ocorreria na quinta-feira, 31, contudo, como os depoimentos terminaram em tempo ábil, optou-se por julgar o caso hoje.

Última atualização há 18 minutos
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Marcelo Pasqualetti, agente da Polícia Federal, é 2ª testemunha de defesa de Ronnie Lessa

"Não temos nenhum elemento que aponte que Élcio participou do monitoramento anterior ao crime", disse o agente da Polícia Federal Marcelo Pasqualetti em seu depoimento no caso Marielle Franco e Anderson Gomes. 

Última atualização há uma hora
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"Mandato de Marielle foi uma pedra no sapato nos interesses milicianos", diz testemunha de defesa

"A motivação do crime tem como ponto nelvrágico a atuação de Marielle junto a pauta fundiária", alegou o delegado Catramby. Segundo a testemunha de defesa de Ronnie Lessa, apesar da pauta fundiária não ter sido motriz do mandato de Marielle, o mandato dela "tangeciou essa atividade" por algumas vezes. 

"Não só o mandato dela, mas a bancada do PSOL [também]. A questão da verticalização de Rio das Pedras [por exemplo]. Embora ela e Chiquinho [Brazao] estivessem do mesmo lado, eles estavam do mesmo lado por motivos distintos. [...] O mandato de Marielle foi uma pedra no sapato nos interesses milicianos", afirmou.

Última atualização há uma hora
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Delegado diz que Lessa trouxe Élcio como "figura de confiança" no atentado de Marielle Franco e Anderson Gomes

O delegado Guilhermo Catramby disse em julgamento do caso Marielle Frango e Anderson Gomes, nesta quarta-feira, que Ronnie Lessa trouxe Élcio de Queiroz para o crime como uma "figura de confiança" para executar o crime.

Os dois são réus confessos do atentado. Ao receber o convite de Lessa, Élcio teria demonstrado "empolgação" pelo dinheiro que seria pago após o crime. O terceiro envolvido no crime, Maxwell Simões Correa, o Suel, foi a júri popular em agosto, em outra acusação. Ele foi responsável por seguir os passos de Marielle antes do assassinato, além de ter levado o Cobalt [carro usado para o crime] para um desmanche.

Última atualização há uma hora
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Guilhermo Catramby, delegado da Polícia Federal, é 1ª testemunha de defesa de Ronnie Lessa

O réu confesso Ronnie Lessa celebrou um acordo de delação premiada. Segundo Guilhermo Catramby, a descrição da rota de fuga dos executoras era fundamental para a investigação e para determinar quem havia mandado o réu cometer o crime.

"Na colaboração dele, ele menciona que a arma adveio dessas pessoas [milicianos], mas que Chiquinho Brazão [deputado federal acusado de ser o mandante do crime] o alertou sobre a necessidade de devolver o armamento. No primeiro momento, Ronnie desprezou o aviso. [...] Ele foi cobrado e precisou devolver", explicou o delegado, em relação à arma utilizada no crime.

Última atualização há 2 horas
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Carolina Rodrigues Linhares, perita criminal, não comparece para depor; júri exibe vídeo

A perita criminal Carolina Rodrigues Linhares não compareceu ao júri popular do caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Por isso, foi exibido um vídeo com a oitiva da testemunha durante a fase de investigação inicial do caso, em 2018.

"No tempo que foi os disparos e com o carro em movimento, você não conseguiria pelo peril dos disparos [usar] uma pistola intermitente. Teria que ser uma pistola rajada. Mesmo assim, é muito difícil controlar a arma [com o carro em movimento]. Já as submetralhadoras elas conseguem dar um maior suporte [ao tiro]", disse.

A hipótese, antes dos réus confessarem o crime, era de que o assassino de Marielle e Anderson era um "exímio atirador" e que a arma utilizada no atentado era uma submetralhadora do modelo MP5. Os tiros teriam sido disparados no modo automático, ou seja, no modo rajada.

No depoimento exibido no julgamento desta quarta-feira, ela descreveu o trabalho feito pela perícia criminal para determinar o perfil dos criminosos e da arma usada para cometer o atentado.

Última atualização há 2 horas
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Luismar Cortelettili, policial civil do Rio de Janeiro, é 5ª testemunha do julgamento

O policial civil do Rio de Janeiro, Luismar Cortelettili, investigou o telefone do réu confesso Élcio de Queiroz.
No dia do crime, 14 de março de 2018, o senhor Élcio se deslocou para a residência de Ronnie Lessa. Por meio do rastreio do telefone, foi possível verificar que Élcio ficou algumas horas na casa de Lessa.
 

Última atualização há 3 horas
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Júri do caso Marielle Franco e Anderson Gomes faz pausa até às 16h20

Última atualização há 3 horas
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Policial Civil fala sobre arma usada no crime

Questionado pela defesa de Ronnie Lessa sobre detalhes do assassinato de Marielle e Anderson, o policial civil Carlos Alberto afirmou que a equipe de agentes sabe e conhece o calibre de armas, além do tipo de furos que elas podem fazer "num corpo, num objeto metálico ou num objeto de concreto". A submetralhadora MP5 foi apontada como a arma utilizada no crime. 

Última atualização há 4 horas
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"Um jornal divulgou a placa e nós perdemos o carro", relata investigador

O policia civil, que participou das diligências referentes à morte de Marielle e Anderson, relatou em depoimento nesta quarta-feira que os agentes não queriam divulgar a placa do carro Cobalt, apontado como o veículo utilizado pelos criminosos. "A gente não queria divulgar a placa, mas um jornal divulgou a placa e nós perdemos o carro", disse.

Pela investigação, os criminosos utilizavam o carro para seguir a vereadora semanas antes do crime. A polícia concluiu que o carro utilizado para o assassinato possuía uma placa clonada. "Só um exímio atirador consegue agrupar tiros com uma submetralhadora", afirmou Carlos Alberto. 

Última atualização há 4 horas
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Carlos Alberto Paúra Junior, policial civil, é 4ª testemunha de julgamento

Carlos Alberto Paúra Junior é a quarta testemunha do julgamento
Carlos Alberto Paúra Junior é a quarta testemunha do julgamento
Foto: Reprodução/TJRJ

O policia civil Carlos Alberto Paúra Junior, que fez parte do núcleo que investigou o carro usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, detalhou como foi feito o trabalho de investigação. A equipe se mobilizou para pegar imagens de câmeras de ruas, além de simularem possíveis trajetos realizados pelo carro com criminosos responsáveis por alvejar a vereadora e o motorista. 

No entanto, as câmeras não foram tão eficazes assim. O que se sabia, na época, é que o carro era um Cobalt que teria fugido no sentido Centro do Rio de Janeiro. "Essa placa [do carro] em especial foi clonada em 2016. E esse cobalt clonado começou a andar muito em Campo Grande, saiu de Campo Grande, e passa na frente da Delegacia de Homicídios. Tinha uma peridiciocidade de fazer a cada três dias. Em um determinado momento ele começa a sair no sentido da Tijuca. Em eventos que a vereadora estava na Tijuca, o Cobalt estava próximo a ela", disse.

Meses depois, este carro voltou a andar em um trajeto de Campo Grande - Avenida das Américas - Leblon. Para a proprietária do carro Cobalt com placa original, foi orientado que ela mantivesse o carro parado, para que não fosse presa por engano enquanto a polícia estive realizando as diligências em busca do Cobalt clonado.

Última atualização há 4 horas
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Veja como foi o depoimento da mãe de Marielle

‘Não tem como definir o que passei nesses anos’, diz mãe de Marielle em julgamento:

Marinete Silva, emocionou o Tribunal ao compartilhar o impacto devastador do assassinato de sua filha. “Não tem como definir o que passei nesses anos”, desabafou Marinete ao relatar a experiência de perder a filha em 2018. Ela foi a segunda a prestar depoimento no julgamento de Ronie Lessa e Élcio Queiroz. [LEIA MAIS]

Última atualização há 4 horas
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Veja como foi o depoimento da ex-assessora de Marielle

‘Senti o peso do corpo dela em cima de mim’, diz ex-assessora de Marielle que sobreviveu ao ataque:

Fernanda Chaves, ex-assessora da vereadora Marielle Franco, relatou os momentos de tensão que viveu enquanto estava no carro com a vereadora e o motorista, Anderson Gomes. A assessora foi a única sobrevivente do ataque a tiros que vitimou Marielle e Anderson, e afirmou que conseguiu fazer o veículo parar após os tiros. Ela foi a primeira testemunha ouvida no julgamento sobre a morte da então vereadora do Rio de Janeiro e de Anderson Gomes, em 2018. [LEIA MAIS]

Última atualização há 4 horas
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Muita emoção do depoimento de Agatha Arnaus

A viúva de Anderson Gomes mostrou muita emoção durante o depoimento. De acordo com Agatha, o motorista era o seu melhor amigo. Ela ainda contou um episódio em que Arthur, filho do casal, ficou olhando para o céu após o assassinato e falava: "Papai". No momento da fala, Agatha chorou bastante.  

Última atualização há 4 horas
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"Recebi fotos deles mortos", diz viúva de Anderson

Durante depoimento, Agatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, revelou que teve muito apoio nas redes sociais. Porém, ela também recebeu imagens do marido e de Marielle Franco mortos, além de charges ironizando o crime. 

Última atualização há 4 horas
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Agatha Arnaus: 'Tínhamos pouco tempo juntos'

A viúva de Anderson Gomes contou que ela e o marido dividiam os gastos e os cuidados com o filho, Arthur. De acordo com Agatha Arnaus, o marido preferia trabalhar como motorista de Uber durante a noite, então ele ficava com a criança quando ela saía para conversar. 

Após a morte de Anderson, ela passou a receber uma pensão do INSS. De acordo com Agatha, o valor é um pouco abaixo da contribuição de Anderson para a família no momento do crime. Ela tem altos custos para cuidar de Arthur, que nasceu com onfalocele --quando o intestino e o fígado se desenvolvem dentro do cordão umbilical-- e ainda tem cinco alterações genéticas.

Última atualização há 5 horas
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"Levei um ano para voltar para casa", diz viúva de Anderson Gomes

Durante depoimento, a viúva de Anderson Gomes revelou que demorou um um ano para voltar para casa após o assassinato do marido. Agatha Arnaus afirmou que a sua preocupação desde o momento do crime foi cuidar do filho do casal, Arthur, que tinha 1 ano e 10 meses na época. Segundo ela, a "dor não vai passar nunca", já que o marido perdeu a primeira vez que a criança falou, andou e tantas outras primeiras vezes. 

Segundo Agatha Arnaus, o marido era uma pessoa de coração enorme: "Não conheço outra pessoa com essa vontade boa, de graça, gestos genuínos, não precisava receber nada em troca."

Última atualização há 5 horas
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Depoimento de viúva de Anderson Gomes

Viúva de Anderson Gomes
Viúva de Anderson Gomes
Foto:

Ágatha Arnaus, viúva de Anderson Gomes, também é ouvida como testemunha da Promotoria no primeiro dia de julgamento de Ronie Lessa e Élcio Queiroz, réus confessos dos assassinatos do motorista e de Marielle Franco.  

Última atualização há 5 horas
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"A única justiça possível seria não precisar estar aqui e ter Marielle e Anderson vivos", desabafa Mônica Benício

Questionada em julgamento do caso Marielle Franco sobre o que ela espera em relação aos réus confessos, a viúva de Marielle Franco afirmou: "Se eu dissesse [que espero] justiça talvez tivesse uma leitura equivocada dessa fala. Porque a única justiça possível seria não precisar estar aqui e ter a Marielle e o Anderson vivos. Mas, para além disso, dentro do que é possível, eu espero que se faça a justiça que o Brasil, que o mundo, espera há 6 anos e sete meses".

Ela completou: "Porque isso é importante também, não só por símbolo, mas para a Marielle Francisco, defensora dos Direitos Humanos, pro Anderson, pai do Arthur e esposo da Agatha. Para que a gente possa dar o exemplo de que crimes como esse não podem voltar a acontecer. Para que Marielles possam voltar a existir em sua potência com segurança e que Andersons possam chegar em casa após um dia de trabalho digno".

Última atualização há 5 horas
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Aos prantos, viúva de Marielle relata que as últimas palavras que ouviu dela foi "eu te amo"

"Eu conheci a Marielle, eu tinha acabado de fazer 18 anos de idade. Eu lembro exatamente da primeira vez que eu olehi pra ela. E, depois daquele momento, a minha vida nunca mais foi a mesma. A gente teve um relacionamento com muitas idas e vindas, descobriu a sexualidade juntas. A gente nem questionava. Eu fui fazer pré-vestibular porque a Marielle me incentivou. E, quando eu passei no vestibular, ela foi fazer a matrícula comigo. Quando passei no mestrado, ela foi fazer a matrícula comigo. E, eu larguei um bom emprego em um escritório de arquiteto, quando eu queria fazer mestrado e a Marielle me incentivou", declarou Mônica Benício.

"Eu lembro exatamente dos últimos segundos que eu vi minha esposa com vida. E a última coisa que ela me disse foi: 'Eu te amo'. [...] Depois da morte dela, foram algumas vezes que eu pensei em me matar e algumas que eu tentei. Eu não acredito na morte física como o fim. E, talvez, só por acreditar que ela ainda existe, é a razão de estar aqui. Eu não vou conseguir dizer pra você em palavras qual o tamanho da falta. A gente tinha planos de se casar. Quando a Marielle morreu, o que eu senti é que tinham tirado todo meu futuro", completou. 

Última atualização há 5 horas
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Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, é 3ª testemunha ouvida em julgamento

Mônica Benício não conteve as lágrimas ao falar de Marielle
Mônica Benício não conteve as lágrimas ao falar de Marielle
Foto: Reprodução/TJRJ

Mônica Benício não conteve as lágrimas ao iniciar seu depoimento no julgamento do caso Marielle Franco. A ex-esposa de vereadora descreveu a vereadora como "afetuosa" e "pra cima". 

"Tudo pra ela era um grande evento. Você marcava um café e virava uma festa. Na nossa relação pessoal, tinha uma coisa que era mais particular. Em casa, era a pessoa que falava fazendo 'vozinha' e se permitia ser cuidada. Era uma pessoa com poder de empatia que eu nunca vi", disse.

"A Marielle nunca deixou de ser minha amiga, justamente pelo companheirismo que ela tinha. [...] Ela estava no momento mais feliz da vida dela. [...] Marielle era uma figura em ascensão política no partido, isso era notório. Essa empatia que ela tinha fazia dela uma figura muito carismática, então, ela era muito querida e muito dedicada no trabalho", completou.

Última atualização há 6 horas
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"Não é normal uma mãe enterrar um filho", diz mãe de Marielle Franco

"Imagina você pensar que alguém, de alguma maneira, foi pago pra tirar a vida do seu filho. Está aqui hoje é dizer que a gente vai continuar nessa luta. A falta, a dor, mas a perseverança de estar cada vez mais consciente, de que algo tem que ser feito. Isso não é o ciclo normal da vida. Não é normal uma mãe enterrar um filho. Não importa a idade do teu filho, porque é o teu filho", afirmou Marinete da Silva.

Ao ser questionada em seu depoimento, nesta quarta-feira, sobre como se sente em relação ao assassinato da filha, Marinete disse: "Vou continuar falando. A gente não para por aqui. Não é o fim. Se fosse o fim, não estaríamos aqui. Não podemos normalizar o que a gente viveu e continua vivendo. [...] Eu perdi minha filha eu já era uma idosa. É uma dor muito maior. Surreal, foi assim que me senti naquela noite. [...] Eu não criei ódio no meu coração, criei muita dor. [...] O livre arbítrio daqueles homens, daqueles covardes. Foi o que eles fizeram. Deus não queria isso".

A mãe da vereadora também relatou como era o convívio dela com a família: "A Marielle tinha autorização pra assistir reunião de catequese e representar a gente [os pais] desde muito nova. [...] Era um amor [pela Anielle, sua irmã] enorme. A criação que ela dava pra Luyara [filha de Marielle], era mais rígida que eu. A dedicação que ela tinha, de um sonho melhor pra filha dela, pra gente. Ela sempre ajudou dentro de casa".

Última atualização há 6 horas
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Marinete da Silva enviou mensagem para Marielle Franco 45 dias após o atentado

Marinete da Silva enviou mensagem pra Marielle Franco 45 dias após o atentado
Marinete da Silva enviou mensagem pra Marielle Franco 45 dias após o atentado
Foto: Reprodução/TJRJ

Ao ser questionada sobre uma mensagem enviada para a filha 45 dias após o atentado, Marinete da Silva afirmou que teria sido o "delírio de uma mãe" de não acreditar que a filha estava morta. "Seria insanidade de uma mãe achar que uma filha estava viva? Não", relatou. 

Última atualização há 6 horas
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"Não sentia no meu coração uma coisa boa em relação a um mandato partidário", conta mãe de Marielle Franco

Marinete Silva em depoimento
Marinete Silva em depoimento
Foto: Reprodução/TJRJ

"Eu não sentia no meu coração uma coisa boa em relação a um mandato partidário. Mas quem era eu naquela época pra contrariar uma mulher de quase 40 anos? O partido queria uma mulher negra. Ela poderia fazer muito mais [do que fazia em relação aos direitos humanos]. Foi o momento sim", disse Marinete da Silva.

Marielle Franco foi eleita vereadora em sua primeira tentativa, com mais de 46 mil votos, e assumiu o mandato em janeiro de 2017. 

"Falar o quanto minha filha faz falta não tem como definir. Esses anos, passei por um câncer, fiz quatro cirurgias. A Marielle fez falta como mãe, porque teve a Luayara muito cedo. Uma mulher que teve uma superação, depois de criar aquela filha. Desde a parte financeira, porque sempre nos ajudou, a parte física. É conviver com a falta de uma filha que poderia estar aqui", declarou.

"Uma mulher que traz o recorte de uma família católica, que prima pela educação. [...] Eu me dediquei a vida inteira pra criar. [...] É uma dor, a cada dia que eu penso na minha filha, é um pedaço que tiraram de mim, foi um pedaço que foi tirado".

Última atualização há 6 horas
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Marinete da Silva, mãe da Marielle Franco, é 2ª testemunha de julgamento

Marinete da Silva foi chamada pelo Ministério Público para depor como testemunha de acusação no julgamento do caso Marielle Franco. Ela iniciou seu depoimento dizendo que a vereadora foi uma criança desejada por ela e pelo pai, Antônio da Silva. 

"Foi um encadeamento de coisas boas que aconteceram. Ela era muito nova e sentia muita vontade de ser aquela menina que se destacava. Ela queria ser sempre a 'professora', sempre a 'mãe'. Com 11 anos, minha filha foi estagiária [dentro da escola], já ajudando dentro da família. Era uma coisa normal [naquela época]. Ela já estava pra fazer a primeira comunhão e se dedicava muito na escola porque queria ser monitora dentro da sala de aula", disse.

Marinete descreveu a infância e o crescimento da vereadora. "Ela trabalhou muito. A Luyara nasceu ela tinha 19 anos, ela era muito lésbica. Esse período foi mais difícil. Fez um teste pra ser recreadora na prefeitura do Rio de Janeiro. Se separou muito cedo. Tenho maior prazer de falar a história do que foi. Na verdade, não foi. A história é da Marielle. Era uma boa mãe e uma excelente filha. É inadmissível que não tenha um desfecho disso aqui que a gente está tendo hoje", declarou.

Última atualização há 7 horas
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Fernanda Chaves se emociona ao falar de relacionamento com Marielle Franco

Fernanda Chaves se emociona ao falar de Marielle Franco
Fernanda Chaves se emociona ao falar de Marielle Franco
Foto: Reprodução/TJRJ

A ex-assessora de Marielle Franco se emocionou ao falar sobre o relacionamento das duas. Em um áudio exibido durante o julgamento do caso que envolve o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, Fernanda Chaves falou sobre sua amizade com Marielle.

"Minha filha sempre mandava mensagens pra ela e sempre recebia mensagens de volta através do meu Whatsapp. [...] A Marielle acompanhou muito o crescimento da minha filha. Nós trabalhávamos juntas há alguns anos. [...] Eu sai do Rio de Janeiro, mas sempre voltava, encontrava a Marielle. Ela tinha uma coisa com criança, com bebê, que era uma muito especial. Todo mundo sabe do que eu estou falando".

Ao ser questionada sobre a pressa que Marielle tinha para chegar em casa no dia 14 de março de 2018, Fernanda comentou sobre um acordo que ela tinha com a esposa Mônica Benício.

"A Marielle tinha feito um acordo com a Mônica. A Marielle chegava sempre muito tarde e o volume de trabalho dela era muito intenso. E, naquela virada de ano, porque era começo do ano parlamentar [março de 2018], de fato o ano tava começando ali. Ela queria cumprir a risco um combinado dela com a Mônica, de chegar em casa no máximo 21h, 21h30, de ter esse momento mais em casa, até porque o ano seria um ano eleitoral e a partir de junho as coisas ficariam muito mais complicadas de agenda", disse.

Além de ser madrinha de casamento de Fernanda Chaves, Marielle Franco também era madrinha de sua filha. "Muito difícil falar porque ela era uma pessoa presente demais na minha vida. As pessoas sabem como ela era. Ela se fazia presente. Ela fazia questão de está na vida das pessoas. A presença dela era gigante. [...] A gente tinha uma relação muito próxima, ela me ajudou demais quando minha filha nasceu".

Última atualização há 7 horas
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Imagens da perícia mostram projétil que atingiu carro onde estava Marielle e Anderson

Projétil que atingiu o carro
Projétil que atingiu o carro
Foto: TJRJ
Janela do banco do carona onde estava Marielle Franco
Janela do banco do carona onde estava Marielle Franco
Foto: TJRJ
Última atualização há 8 horas
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Ex-assessora de Marielle Franco declara: "Minha vida mudou completamente"

Fernanda Chaves precisou deixar o Brasil após o assassinato de Marielle Franco em março de 2018. Com ela, foram o marido e a filha, acolhidos pela Anistia Internacional. Contudo, ela contou em depoimento que sofreu uma série de dificuldades.

"Minha vida mudou completamente embora sejam 7 anos, quase, desse atentado, não há normalidade. Eu tive que sair do país, eu fui orientada a sair imediatamente da minha casa. A Anistia Internacional ofereceu um acolhimento fora do Brasil. Eu tive que sair do Rio de Janeiro, nós fomos pra Brasília, aguardar esse trâmite das passagens. Fui pra Madri, na Espanha, passamos três meses com o visto comum de turismo. E era o tempo que eu tinha pra pensar em como eu viveria a partir daquele dia", afirmou.

"Com um mês [da morte de Marielle e Anderson], a Polícia Civil queria fazer uma reconstituição do caso e eu saí de onde eu estava com os recursos da anistia. Quando voltei, não tinha mais recurso para manter minha família nesse período de três meses", declarou. Ela relatou que seu marido precisou pedir ajuda de amigos e de autoridades para auxiliar a família na época.

Última atualização há 8 horas
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"Senti o peso do corpo dela em cima de mim", diz Fernanda Chaves

Fernanda Chaves
Fernanda Chaves
Foto: Reprodução/Youtube

Em continuidade ao seu depoimento como primeira testemunha ouvida no julgamento do caso Marielle Franco nesta quarta-feira, Fernanda Chaves afirmou que estava no carro com a vereadora e o motorista Anderson Gomes quando ouviu uma "rajada".

"Em um ato de reflexo me enrolei e me enfiei atrás do banco do Anderson, mas nesse momento os tiros já tinham atravessado a janela. Eu pude perceber que o carro continuava em movimento. A Marielle não disse absolutamente nada. (...) Notei os braços do Anderson soltarem o volante. A Marielle tava imóvel e senti o braço dela por cima de mim, senti o peso dela em cima de mim", disse.

Por um momento, Chaves relatou que pensou estar em meio a um confronto entre a polícia do Rio de Janeiro e criminosos. Posteriormente, ela foi ajudada por moradores da região que chamaram a ambulância e prestaram socorro.

Última atualização há 8 horas
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Fernanda Chaves, ex-assessora de Marielle Franco, é 1ª testemunha ouvida de julgamento

Fernanda Chaves, primeira testemunha ouvida no julgamento do caso Marielle Franco, afirmou ao Ministério Público que em 14 de março de 2018, data na qual a vereadora foi assassinada juntamente com seu motorista Andersom Gomes, foi um "dia comum e muito atarefado".

Em depoimento, ela relatou que Marielle tinha uma pressa de chegar em casa naquele dia, então a vereadora ficou pouco em um evento organizado pela "Casa das Pretas". Fernanda é ex-assessora de Marielle e estava no carro ao lado da vereadora no dia do atentado. Ela foi a única sobrevivente. 

Neste dia, Marielle entrou no banco de trás por estar cansada. Segundo relatou Chaves, não era costume da vereadora sentar no banco do carona, pois ela sempre andava de carro no banco da frente. Era por volta das 21h10, quando ela, Marielle e Anderson deixaram o evento. 

Última atualização há 8 horas
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Pai de Marielle Franco fala sobre impunidade de réus confessos

O pai de Marielle Franco também esteve presente na manifestação organizada no Centro do Rio de Janeiro antes do julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Em discurso, ele afirmou que os réus confessos "não podem tirar a vida de nenhum ser humano e ficarem impunes". 

Última atualização há 9 horas
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Marielle, presente!

Manifestantes se reuniram em frente a estátua de Marielle Franco, no Centro do Rio de Janeiro, em ato antes do julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, réus confessos pelo assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes. 

Última atualização há 9 horas
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Atraso para começo

O julgamento estava previsto para começar às 9h, mas até agora não houve indícios de começo. Os familiares já estão dentro do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 

Última atualização há 9 horas
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"7 anos de muita dor", diz Anielle Franco

Ativistas protestaram antes de julgamento de réus acusados de matar Marielle Franco e Anderson Gomes
Ativistas protestaram antes de julgamento de réus acusados de matar Marielle Franco e Anderson Gomes
Foto: Catarina Carvalho/Terra

A ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, desabafou em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro antes do início do julgamento de Ronie Lessa e Élcio de Queiroz.

"Quando eu cheguei agora, lembrei da minha mãe falando que parecia que a gente estava chegando de novo no velório. São quase sete anos de muita dor, de um vazio, de uma mulher que lutava exatamente contra isso e que foi assassinada da maneira que foi", desabafou. [LEIA MAIS]

Última atualização há 9 horas
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Mãe de Marielle Franco elogia o STF na condução da investigação

Marinete da Silva, a mãe da vereadora assassinada Marielle Franco, disse nesta quarta-feira, 30, que o processo que envolve os supostos mandantes do crime está avançando no Supremo Tribunal Federal (STF) e elogiou o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, afirmando que ele é uma "pessoa séria". [LEIA MAIS]

Última atualização há 9 horas
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Informações direto do Rio de Janeiro

Última atualização há 9 horas
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Grupo protesta por Marielle e Anderson

Grupo protesta antes de julgamento e pede justiça por Marielle e Anderson:
Última atualização há 9 horas
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Testemunhas de defesa de Élcio de Queiroz

A defesa de Queiroz desistiu dos depoimentos das testemunhas que havia requerido anteriormente.

Última atualização há 9 horas
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Testemunhas de defesa de Ronnie Lessa

• Marcelo Pasqualetti: agente federal
• Guilhermo Catramby: delegado da Polícia Federal

Última atualização há 9 horas
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Testemunhas de acusação

O julgamento começa nesta quarta-feira, com depoimentos das testemunhas de acusação. A principal a ser ouvida será Fernanda Chaves, então assessora da parlamentar que estava no carro e foi a única sobrevivente do atentado. Além dela, são esperados depoimentos de outras oito testemunhas. Saiba quem deverá ser ouvido de cada lado:

• Fernanda Gonçalves Chaves: vítima sobrevivente do ataque
• Ágatha Arnaus Reis: viúva de Anderson
• Monica Benício: viúva de Marielle
• Marinete da Silva: mãe de Marielle
• Carolina Rodrigues Linhares: perita criminal
• Luismar Cortelettili: agente da Polícia Civil do Rio
• Carlos Alberto Paúra Júnior: agente da Polícia Civil do Rio

Última atualização há 9 horas
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Familiares presentes

Anielle Franco em ato em frente a tribunal no RJ que pede justiça por Marielle
Anielle Franco em ato em frente a tribunal no RJ que pede justiça por Marielle
Foto: Catarina Carvalho/Redação Terra

Por volta das 8h30, se juntaram ao ato a viúva de Anderson, Agata Arnaus, os pais e a filha de Marielle, além da irmã, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ex-deputado Marcelo Freixo (PT) também está no local com a família. Após discurso, eles entraram no tribunal do Rio de Janeiro e o ato seguiu em passeata até o Buraco do Leme, onde há uma estátua de Marielle.

Última atualização há 9 horas
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Protesto

O Instituto Marielle Franco realiza um ato na manhã desta quarta-feira, 30, em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pedindo justiça pela vereadora e pelo motorista Anderson Gomes. Desde às 6h20, dezenas de pessoas começaram a se reunir em frente ao local com lenços amarelos, vários cartazes e girassóis, símbolo da campanha de Marielle para vereadora do Rio de Janeiro durante a eleição municipal de 2016. "Marielle, justiça", "Anderson, justiça", e "seremos resistência", gritam os participantes durante o ato. Eles também questionam "Quantos mais têm que morrer para essa guerra acabar?".

Última atualização há 9 horas
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Início de julgamento

Após seis anos e meio das execuções de Marielle Franco e Anderson Gomes, os réus confessos, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz começam a ser julgados hoje pelo caso. Eles vão a júri popular. 

Fonte: Redação Terra
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