A figuração é fundamental
Para as cenas do presídio, foram chamados mais de 60 figurantes entre crianças, homens e mulheres de todas as idades. O trabalho de pesquisar e selecionar a figuração para o filme fica por conta de Sheila Amaral e sua assistente Keila. Sheila trabalha há quase três anos com a Casa de Cinema e há dez está na profissão. Para a Casa de Cinema fez alguns Contos de Inverno, Bens Confiscados e a série televisiva Cena Aberta. “Este é o meu primeiro trabalho com Jorge Furtado e está sendo muito bom”, conta Sheila.
As figurantes Aline Fernandes e Josy Oliveira, há dois dias trabalhando no set, contam que a experiência é interessante: “Aqui a gente aprende como funciona tudo e o que cada um faz”, diz Josy, que já trabalhou num curta-metragem. “O pessoal nos trata bem e tem organização”, diz Aline. Segundo Sheila Amaral, o importante é mostrar aos figurantes que eles são fundamentais para que a cena fique boa. “Eles se sentem valorizados com o tratamento que recebem da equipe”, afirma.
Geralmente as pessoas que fazem figuração são chamadas para o trabalho através de uma agência. Mas, para escolher os figurantes desta etapa do filme, Sheila teve que fazer um trabalho de pesquisa para encontrar pessoas com “cara de gente”. Através de Ricardo Danesi, dono da agência People, conheceu os integrantes da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense. “Fomos lá na Quadra e convidamos as pessoas a participarem do filme. A maioria dos figurantes que estão aqui hoje já se conhece de lá. Os que chegaram aqui envergonhados, já se soltaram. E todo mundo está se comportando direitinho”, diz Sheila.
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