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CPI da Nike abre com vários amigos da CBF na comissão

Terça, 17 de outubro de 2000, 19h00min
Atualizada às 20h44
Os cartolas do futebol conseguiram garantir duas vagas de vice-presidência na CPI da Nike, instalada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados para investigar irregularidades no contrato de patrocínio firmado entre a empresa e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma das vagas será do deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), que é vice-presidente de Futebol do Vasco. O outro vice é Nelo Rodolfo (PMDB-SP), conselheiro do Palmeiras. Além disso, 11 dos 34 membros titulares e suplentes da CPI têm ligação com clubes ou federações de futebol.

A bancada de "amigos da CBF" não conseguiu, porém, impedir o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), autor do requerimento de abertura da CPI da Nike, de assumir a presidência da comissão. Rebelo conquistou o cargo com o apoio do líder do PFL, deputado Inocêncio Oliveira (PE), que, de olho nos votos da oposição para garantir a presidência da Câmara no próximo ano, negociou com a sua bancada a indicação do deputado do PC do B. Cabia ao PFL nomear o presidente da CPI.

Os deputados afinados com a CBF preferiam que o partido indicasse Jaime Martins (MG), conselheiro do Cruzeiro e irmão do presidente do Guarani de Divinopólis, time do interior de Minas Gerais. O deputado Zezé Perrela (PFL-MG), presidente do Cruzeiro, um dos primeiros a aparecer no plenário três da Câmara dos Deputados onde foi instalada a CPI, chegou a anunciar que Martins seria o presidente.

Mas quando o ofício do PFL chegou à comissão, o nome para presidente era o de Rebelo. Imediatamente, na sala ao lado, um grupo de parlamentares do PMDB junto com o diretor de Relações Legislativas da CBF em Brasília, Vandenbergue dos Santos Sobreira Machado, tentaram uma insubordinação. Mas prevaleceu o apoio do Inocêncio e o acordo de líderes para montar a direção da CPI. A relatoria da CPI ficou com o deputado Silvio Torres (PSDB-SP).

Ética - Apesar de defender o nome de Martins, um conselheiro do Cruzeiro, Zezé Perrela disse que não quis participar da CPI por considerar que "não ficaria eticamente perfeito" já que preside o Cruzeiro. Além disso, ele avaliou que a sua participação poderia levar a especulações de que estaria na CPI para encobrir algo ou defender a CBF. Mas Perrela evitou condenar os outros cartolas que estão na CPI. "O que é ético para um, pode não ser para outros, é uma decisão de foro íntimo." Já Eurico Miranda diz ter muito a contribuir por sua "experiência".

Senado - Nesta terça-feira o vice-líder do PFL no Senado, senador Francelino Pereira (MG), indicou os membros do partido na CPI do Futebol, cuja instalação deverá acontecer mesmo somente após o segundo turno das eleições. Foram indicados os senadores Edison Lobão (MA), Geraldo Altoff (SC), Bernardo Cabral (AM) e Jonas Pinheiro (MT).

O PMDB indicou Renan Calheiros (AL), Maguito Vilela (GO), Gilvan Borges (AP), Gilberto Mestrinho (AM) e Carlos Bezerra (MT).

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Redação Terra

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