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Temer deve segurar Eurico e Perondi na CPI da Nike

Quinta, 26 de outubro de 2000, 20h44min
Os deputados Eurico Miranda (PPB-RJ) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), que receberam dinheiro da CBF nas suas campanhas, não devem ser afastados da CPI da Nike/CBF. Os pedidos de substituição dos dois parlamentares foram encaminhados pelo deputado Padre Roque (PT-PR) e a bancada do PT na Câmara, mas dificilmente o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), vai concordar com a medida.

De acordo com assessores ligados ao presidente da Câmara não há justificativa para a substituição. "A alegação de que são dirigentes, envolvidos com clubes e entidades, não pode ser levada em conta", afirmou um auxiliar de Temer. "Se fosse assim, nenhum deputado professor poderia estar numa CPI de educação ou um parlamentar médico em uma CPI sobre saúde."

Mesmo a contribuição da CBF para as campanhas de Eurico e Perondi não é considerada razão suficiente. "Essa é uma questão mais política e ética do que administrativa", avaliou o assessor de Temer. "Quem substitui deputado na CPI é o líder da bancada e o presidente não vai comprar nenhuma briga política por causa disso."

A única intervenção de Temer na CPI foi no sentido de impedir que Eurico virasse relator da comissão. "Como membros, Eurico e Perondi são dois em 31 na comissão, mas como relator a coisa seria diferente", afirmou Temer a um colega nesta semana. "Quando me consultaram, falei que a indicação de Eurico para a relatoria poderia desmoralizar a CPI."

Passaportes Nesta quinta-feira, os presidentes das duas CPIs no Congresso estavam em São Paulo para entrevistas. O senador Álvaro Dias, presidente da comissão no Senado, continua preocupado com a questão dos passaportes falsos. Nesta semana, ele deve procurar o empresário Wagner Ribeiro, que denunciou ao Estado a proposta de um advogado português para falsificar o passaporte do centroavante França, do São Paulo.

Dias também está interessado nos casos do lateral Alberto e do centroavante Warley, da Udinese, que tiveram o passaporte português apreendido na Polônia. Warley voltou ao Brasil e Alberto continua na Itália, onde está jogando como estrangeiro.

Na Itália, o caso dos passaportes falsos já está prejudicando a imagem de alguns clubes. A Lazio, por exemplo, que também foi envolvida, sofreu uma queda de suas ações na bolsa. A polícia portuguesa está atrás de uma rede de falsários, mas desconfia-se que o esquema seja muito maior e chegue até à máfia italiana.

Entenda as CPIs do Futebol da Câmara e do Senado
Agência Estado

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