O empresário Reinaldo Pitta, um dos procuradores do atacante Ronaldo, da Inter de Milão, reagiu com muita irritação à decisão da quebra de seu sigilo bancário e fiscal, tomada hoje pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, e ainda ironizou a medida. "Se querem passar a limpo o futebol, vão ter de moralizar também o Senado, o Congresso", afirmou.Ele disse ainda que os parlamentares deveriam dar um exemplo ao Brasil, deixando à disposição da Justiça e da população toda a movimentação bancária de cada um. "Estão armando um circo, não gosto dessa palhaçada", continuou.
Pitta lembrou que negociou Vampeta por US$ 18 milhões para a Inter de Milão há poucos dias e que não recebeu "nenhum cumprimento" das autoridades brasileiras por ter sido responsável pela entrada no País de tantos dólares. Depois do desabafo, preferiu demonstrar desdém à decisão da CPI. "Não estou acompanhando isso, tenho muitas coisas a fazer", declarou.
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