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CPI visita a "embaixada" no Rio

Quinta, 16 de novembro de 2000, 20h47min
Dois assessores da CPI do Futebol estiveram na Barra da Tijuca hoje, acompanhados pela estudante de Direito Renata Carla Moura Alves, para confirmar a existência da "embaixada". Em depoimento no Senado, a estudante afirmou que eram realizados no local acertos para a negociação de jogadores entre empresários e o ex-técnico da seleção, Wanderley Luxemburgo. Até agora, no entanto, Renata não tinha confirmado o endereço e foi preciso fazer um reconhecimento de campo.

Sem a confirmação de que a "embaixada" existia, o depoimento de Renata não teria validade. Um dos assessores da CPI, que se identificou como Luciano, informou que também foram feitos o levantamento do histórico do imóvel em vários cartórios cariocas. Acompanhado de outro assessor da CPI - conhecido como Marcopolo -, Luciano contou com a escolta de dois policiais federais, enquanto estiveram no Rio.

A volta para Brasília está prevista para esta sexta-feira à tarde e, ao contrário do que estava sendo especulado, eles não irão à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apreender documentos. "Após a negativa do Supremo Tribunal Federal em nos conceder um mandato, optamos por esperar os vencimentos dos ofícios enviados requerendo os papéis à CBF", afirmou Luciano.

O português Emanuel Antônio Gomes Domingues, um dos proprietário do imóvel onde estava localizada a "embaixada" até 1996, admitiu ter escutado "boatos" da presença de pessoas ligadas ao futebol no local. Ressaltou, porém, que nunca viu Luxemburgo, empresário ou jogadores.

"Emprestava o imóvel, na época uma mansão, para amigos. Não sabia quem frequentava lá. Se me convocarem vou à CPI, porque não devo nada a ninguém." Renata, que estava com o seu advogado Marcos Citrangulo, reafirmou suas acusações contra Luxemburgo. Ainda prometeu que, na próxima semana, mais indícios serão divulgados, pois afirmou ser a intérprete do treinador nas negociações com empresários. "Sei de tudo porque ele não sabe falar inglês. Apesar de negociar com empresários, só sabia do nome deles porque o Wanderley me falava."

CBF - Mário Rosas, assessor especial da CBF, afirmou, hoje, que a entidade continua reunindo documentos para remetê-los ao Congresso. De acordo com Rosas, um caminhão deverá ser alugado para levá-los a Brasília por causa do grande volume de papéis a ser enviado.

» Saiba mais sobre as CPIs que investigam o futebol brasileiro
Agência Estado

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