Atualizada às 12h05
O jogador Edmundo contradiz o técnico Zagallo no depoimento que está prestando à CPI da Nike, na Câmara dos Deputados. Segundo ele, o treinador "chegou ao quarto de Ronaldinho 10 ou 15 minutos no máximo" depois do início das convulsões sofridas pelo atacante horas antes da final da Copa do Mundo de 1998. "O tempo em si eu não posso precisar, mas entendo que faltou alguém de pulso que não deixasse o Ronaldo jogar", afirmou. No depoimento na última terça-feira à CPI, Zagallo alegou que só foi avisado sobre o ocorrido cerca de três horas depois.Edmundo também confirmou à CPI que durante toda a Copa da França a empresa de material esportivo Nike, principal patrocinadora da seleção brasileira, mantinha um representante junto aos jogadores. "Ia no ônibus, acompanhava toda a delegação", disse. Ele lembrou apenas do primeiro nome desse representante. "Chama-se Luis, não sei afirmar o sobrenome, mas é brasileiro e mineiro", completou.
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