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CPI do Futebol liga Luxemburgo com crime organizado

Quarta, 06 de dezembro de 2000, 21h51min
O Relatório da CPI do Narcotráfico está ajudando a CPI do Futebol a delimitar os elos de ligação entre dirigentes, jogadores e técnicos de futebol com o crime organizado. Um importante indício desta relação veio a luz hoje com a divulgação de que o ex-técnico da Seleção Brasileira Wanderley Luxemburgo fez um depósito de R$ 200 mil na conta da empresa Compugraphics, indiciada pela CPI do Narcotráfico por lavagem de dinheiro.

Em depoimento no Senado, há uma semana, ele disse que não lembrava do que se tratava o cheque. Hoje, os advogados de Luxemburgo disseram que o dinheiro era o pagamento de um empréstimo para o jogador Edmundo. Edmundo confirmou o empréstimo, mas não sabe se o depósito foi feito na conta da Compugraphics. Segundo o relatório da CPI do Narcotráfico, a empresa teve movimentação financeira de mais de R$ 1 bilhão no último ano.

Outro elo entre as duas CPIs é o advogado Artur Eugênio Mathias, que defendeu Wanderley Luxemburgo no caso da manicure anos atrás, em Campinas. Durante seu depoimento na CPI do Futebol, o técnico não citou Artur como um dos advogados que participou de sua defesa no caso. Só admitiu que havia contratado o advogado depois que o senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que tinha essa informação.

O senador Tuma perguntou se Luxemburgo estaria escondendo sua ligação com Artur por causa da suposta ligação do advogado com o tráfico de drogas. O treinador negou, disse que havia esquecido de Artur e depois lembrou que foi apresentado ao advogado pelo filho de Beto Zini. De acordo com o relatório final da CPI do Narcotráfico, Artur era o responsável pelo esquema jurídico da quadrilha de crime organizado do empresário Willian Sozza. O advogado foi indiciado pela comissão por narcotráfico, crime organizado, roubo de cargas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

A CPI do Futebol deve receber cópias do relatório final da CPI do Narcotráfico, além de documentos da quebra de sigilo bancário de Beto Zini e outros envolvidos. Outro esportista indiciado foi o piloto Xandy Negrão, acusado de envolvimento no esquema de roubo de cargas.

Saiba mais no especial:
O futebol no Congresso

Redação Terra/Agência Estado

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