Quarta, 13 de dezembro de 2000, 10h56min

Atualizada às 12h02
A CPi do Futebol, do Senado, aprovou nesta manhã a quebra do sigilo dos 15 principais clubes, seus dirigentes, e de seis federações do país. A pedido do relator da Comissão, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), todos serão investigados por sonegação e irregularidades na venda de jogadores. Entre os dirigentes que tiveram o sigilo quebrado está o deputado federal Eurico Miranda (PPB-RJ), vice-presidente da CPI da Nike, da Câmara, e presidente do Vasco. O deputado federal Zezé Perrela (PFL-MG), do Cruzeiro, também será investigado.

Os senadores também aprovaram a quebra de sigilo bancário de dirigentes e ex-dirigentes da CBF no período de 1995 a 2000. Entre eles está Ricardo Teixeira. Também serão investigados Marco Antonio Teixeira, José Carlos Salin, Antonio Osório da Costa, Alfredo Nunes e Carlos Eugênio Lopes.

Os clubes que tiveram o sigilo quebrado são Internacional, Grêmio, Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Coritiba, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Guarani.

As federações investigadas são as do Rio, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.

Os dirigentes de clubes que serão investigados: Paulo Rogério Amorety Souza (Internacional), Fabio Koff (Grêmio, atual presidente do Clube dos 13), Eurico Miranda e Antônio Soares Calçada (Vasco), Edmundo Santos Silva e Kléber Leite (Flamengo), Carlos Augusto Montenegro (Botafogo), Alvaro Barcelos (Fluminense), Zezé Perrella (Cruzeiro), Paulo Cury (Atlético-MG), Mustafá Contursi (Palmeiras), Fernando Casal del Rey (São Paulo), Samir Abdu Hak (Santos), Alberto Dualib (Corinthians), Luiz Roberto Zini (Guarani), Mário Celso Petráglia (Atlético-PR) e João Jacob Neto (Coritiba). Entre os dirigentes de clubes há dois deputados - Zezé Perrela (PFL-MG) e Eurico Miranda (PPB-RJ).

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Redação Terra

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