Ronaldo causou polêmica na CPI há pouco ao se recusar a revelar detalhes de seu contrato de patrocínio com a empresa de material esportivo Nike. Ao responder a uma pergunta do deputado Eduardo Campos (PSB-PE), ele disse que as informações são protegidas por uma cláusula de sigilo. O presidente da Comissão, deputado Aldo Rebello (PC do B-SP), deu prazo até o fim do depoimento para que as informações sejam fornecidos. Rebelo deu a opção a Ronaldo de fornecer as informações numa reunião fechada. O jogador disse que é obrigado a respeitar o contrato. "Mas posso responder a perguntas que não prejudiquem (o sigilo)", acrescentou. Ele garantiu que daria as informações com autorização da Nike.
Rebelo, então, disse que os deputados farão as perguntas, mesmo que Ronaldo não as responda. Há pouco, o jogador autorizou a CPI a requisitar os exames a que se submeteu após sentir-se mal, no dia da final da Copa do Mundo.
O jogador disse saber da existência do contrato de patrocínio entre a Nike e a CBF. Mesmo garantindo não conhecer detalhes do documento, defendeu a cláusula que obriga a entidade máxima do futebol brasileiro a escalar pelo menos oito jogadores titulares nas partidas organizadas por sua patrocinadora. "Eu acho natural que sejam escalados os oito jogadores", disse.
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