O secretário da Segurança de São Paulo, Marco Vinício Petreluzzi, disse que não irá dar informações sobre o números de rebelados, reféns e feridos nas rebeliões que acontecem nos presídios paulistas neste domingo. De acordo com o secretário, a fase de negociação com os presos acabou e agora o que está sendo discutido é a ocupação dos presídios.O secretário afirma que a polícia está desenvolvendo táticas especiais em todas as penitenciárias para acabar com as rebeliões nas 19 penitenciárias paulistas e que o Carandiru e a penitenciária do Estado, que ficam lado a lado em São Paulo, são as mais complicadas. A maioria das rebeliões, disse Petreluzzi, está controlada.
Fim das negociações - Os secretários da Administração Penitenciária, Nagashi Furokawa, e o da Segurança Pública afirmam que as negociações com os presos foram encerradas perto das 16h30, pois as condições dos rebelados eram inaceitáveis. Os presos teriam pedido a volta dos cinco líderes do Primeiro Comando da Capital, quadrilha que comanda todas as rebeliões, ao Carandiru.
Perto das 19h45, a direção do Carandiru começou uma reunião com os líderes da rebelião no Pavilhão 9, onde ficam os criminosos mais perigosos do presídio.
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