A reunião entre quatro diretores do Carandiru e oito representantes dos presos terminou sem uma definição para a rebelião dos 8 mil detentos que fizeram mais de 7 mil reféns entre familiares dos presidiários e funcionários do presídio. A reunião começou por volta das 20h e terminou cerca de uma hora depois. A rebelião começou na hora do almoço de hoje, na hora da visita dos parentes, organizada pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC, que tem facções em presídios de todo o Estado. Depois do Carandiru, o PCC organizou motins em mais 18 presídios de todo o Estado. Até às 22h, a polícia já tinha controlado 13 rebeliões, seis ainda estavam em poder dos amotinados.
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