Os presos amotinados que mantêm mais de 7 mil pessoas como reféns no Carandiru, em São Paulo, podem libertar as mulheres e crianças a qualquer momento. É a 16ª tentativa de acordo entre as autoridades e os detentos para tentar um fim pacífico para a rebelião.A condição para a liberação é a saída da Tropa de Choque da Polícia Militar deixe o pátio da detenção. Por volta das 20h, quatro diretores em oito representantes dos presos se reuniram e, depois de uma hora, suspenderam as negociações sem chegarem a nenhum consenso.
A Tropa de Choque começou a ocupar o presídio por volta das 17h30 e logo tomou conta do pátio, mas não conseguiu invadir os pavilhões. No Pavilhão 9, duas barricadas feitas com colchões e entulho obstruíram o avanço dos policiais.
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