O Secretário de Justiça e Cidadania de Alagoas, Tutmés Ayran, responsável pela administração dos três presídios do estado e do Centro de Recuperação de Menores, ex-Febem, diz que a situação é tranqüila. Para ele, os principais responsáveis pelo surgimento de grupos políticos e aumento da violência dentro dos complexos prisionais são a ociosidade, a morosidade da Justiça na avaliação dos processos e a falta de garantias dos direitos à cidadania do preso.
"O PCC ocupou o espaço do estado dentro dos presídios. Os líderes deste grupo oferecem segurança, proteção e auxílio às famílias dos detentos. Funções que são de responsabilidade do estado. Para acabar com a força do PCC, basta que o estado garanta estes direitos, pois a maioria dos presos avalia que estão abandonados e não têm outra opção para sobreviver dentro dos presídios."
Tutmés Ayran acredita que o governo de "São Paulo também tem responsabilidade sobre essa realidade, pois, assim como acontece em outros estados, não vem respeitando os direitos à cidadania dos presos e de suas famílias".